InícioCinema e TVQual o significado dos macacos na 3ª temporada de The White Lotus?

Qual o significado dos macacos na 3ª temporada de The White Lotus?

Os macacos se tornaram uma presença recorrente na 3ª temporada de The White Lotus e não estão ali por acaso. Além de serem comuns na fauna da Tailândia, onde a nova temporada se passa, esses animais aparecem em estátuas e em diversas cenas, sugerindo um significado mais profundo na narrativa.

Desde as temporadas anteriores, The White Lotus explora temas que refletem a natureza humana, e os macacos funcionam como uma metáfora para o comportamento caótico e instintivo dos personagens. O conceito budista da “mente de macaco” – que representa um estado de inquietação e distração – pode ser uma chave para entender a escolha simbólica da série.

A conexão dos macacos com os personagens de The White Lotus

Qual o significado dos macacos na 3ª temporada de The White Lotus?

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A presença de macacos na série não é uma novidade. Na 1ª temporada, ambientada no Havaí, o episódio 3 foi intitulado “Mysterious Monkeys”, e o personagem Mark Mossbender (Steve Zahn) fazia reflexões sobre a dualidade entre o homem e o macaco, sugerindo uma luta interna entre o instinto e a razão. Já na 2ª temporada, focada na dinâmica de poder e desejo, os personagens se entregavam a impulsos primitivos, reforçando essa temática.

Na 3ª temporada, os macacos parecem observar as ações dos personagens, como se fossem espectadores silenciosos do drama que se desenrola no resort. De maneira irônica, os próprios personagens, com suas ambições descontroladas e decisões impulsivas, parecem agir mais instintivamente do que os próprios macacos.

Os filhos dos Ratliff e o provérbio dos três macacos sábios

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Um dos momentos que mais chama a atenção no simbolismo dos macacos na 3ª temporada envolve os filhos da família Ratliff. Em uma imagem divulgada da temporada, Saxon (Patrick Schwarzenegger), Piper (Sarah Catherine Hook) e Lochlan (Sam Nivola) aparecem de uma maneira que remete ao provérbio japonês “não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal”.

Cada um dos três filhos parece representar um desses aspectos. Saxon, que “não vê o mal”, ignora sua própria arrogância e comportamento problemático. Piper, que “não ouve o mal”, se recusa a enxergar a toxicidade ao seu redor. Já Lochlan, que “não fala o mal”, pode estar escondendo segredos sobre sua identidade ou sentimentos, o que pode ter um grande impacto na trama futura.

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