O nome Eddie Gein voltou a despertar curiosidade com a estreia da terceira temporada da série “Monstro: A História de Ed Gein” na Netflix. Conhecido como “O Açougueiro de Plainfield”, o criminoso inspirou alguns dos personagens mais aterrorizantes do cinema, como Norman Bates, Leatherface e Buffalo Bill. Mas o que levou esse homem aparentemente comum a cometer crimes tão macabros e bizarros?
Os médicos que analisaram Eddie Gein concluíram que ele sofria de esquizofrenia e transtornos psicóticos graves. Ele apresentava delírios, alucinações e uma obsessão doentia pela mãe, Augusta Gein, cuja influência religiosa e autoritária moldou sua mente desde a infância. Após a morte dela em 1945, Gein mergulhou em um colapso mental profundo, passando a exumar cadáveres femininos e a confeccionar objetos com partes humanas, acreditando poder “recriá-la”.
Internado após sua prisão em 1957, Gein foi considerado inapto para julgamento e passou o restante da vida em hospitais psiquiátricos. Mesmo quando foi posteriormente declarado apto para responder pelos crimes, os tribunais mantiveram sua inimputabilidade, reconhecendo a gravidade de seu transtorno. Ele permaneceu internado até sua morte em 1984, deixando um legado que mistura horror real e ficção cultural.
Assassino em série. Ladrão de túmulos. Psicopata. Nos campos congelados da zona rural do Wisconsin na década de 1950, um recluso simpático e gentil chamado Ed Gein vivia aparentemente tranquilo em uma fazenda decadente — escondendo uma casa de horrores tão macabra que redefiniria o pesadelo americano.
Motivado pelo isolamento, pela psicose e por uma obsessão avassaladora pela mãe, os crimes perversos de Gein deram origem a um novo tipo de monstro que assombraria Hollywood por décadas. De Psycho a The Texas Chain Saw Massacre e The Silence of the Lambs, o legado macabro de Gein inspirou monstros fictícios nascidos à sua imagem e acendeu uma obsessão cultural com os criminosos desviantes.
