Lançado no começo de novembro, Predador: Terras Selvagens rapidamente se destacou por trazer uma abordagem mais sombria e emocional à clássica franquia de ficção científica. No entanto, o que mais chamou a atenção dos fãs foi o final, que deixa um claro gancho para uma possível continuação.
Na cena derradeira, após derrotar Tessa e sua equipe de sintéticos da Weyland-Yutani, Dek, acompanhado de Thia e Bud, segue para Yautja Prime, o planeta natal dos Predadores. Lá, o jovem guerreiro enfrenta o próprio pai, Njohrr, em um combate decisivo. Mesmo diante das trapaças do veterano, Dek sai vitorioso e conquista o seu manto de caçador.
Logo em seguida, Bud, agora muito maior e mais feroz, finaliza o antigo líder Yautja de forma brutal, arrancando-lhe a cabeça. Quando a tela escurece e o título surge, a história parece encerrada. No entanto, há uma cena adicional que reacende o interesse dos fãs: Dek e seu novo clã observam uma frota de naves se aproximando, e Thia questiona quem estaria à frente da invasão. A resposta do jovem predador é direta e surpreendente: “É minha mãe.”
A chegada da primeira fêmea Predadora em live-action
Essa revelação abre uma nova e inédita possibilidade dentro da mitologia dos Yautja. Embora as Predadoras fêmeas já tenham aparecido em histórias em quadrinhos e materiais do universo expandido, elas nunca haviam sido retratadas em produções live-action. O diretor Dan Trachtenberg, em entrevista à Variety, comentou sobre a importância desse momento e o potencial narrativo que ele carrega.
“O que adoro nesse final é que ele funciona como uma reviravolta na história que acabamos de assistir, mas também cria uma expectativa para algo que considero muito interessante. Se eu fizer uma sequência, não será apenas por essa revelação, mas certamente seria um elemento muito bacana de se explorar”, afirmou o cineasta.
Planos para o futuro ainda estão em aberto
Trachtenberg explicou que, embora ainda não exista uma sequência confirmada, há ideias sendo consideradas. O diretor destacou que busca tratar cada produção como uma história completa, sem depender inteiramente de conexões forçadas, mas mantendo espaço para expansões futuras.
“Cada filme precisa funcionar por conta própria. É algo que aprendi com as produções iniciais da Marvel, antes de Os Vingadores. Elas eram histórias independentes, mas que, no fim, se conectavam de forma natural. É esse equilíbrio que quero manter com Predador”, revelou o cineasta.
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