A série O Verão que Mudou Minha Vida, sucesso do Prime Video baseada nos livros de Jenny Han, já tem data marcada para retornar. A terceira temporada, prevista para estrear em 16 de julho de 2025, será também a última. A decisão, embora deixe fãs com um gosto agridoce, está diretamente ligada à estrutura original da obra literária, que conta com apenas três volumes. Assim, a adaptação televisiva opta por manter fidelidade à história de Belly Conklin e ao seu amadurecimento durante os verões em Cousins Beach.
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Três livros, três temporadas
O Verão que Mudou Minha Vida é uma adaptação da trilogia homônima de Jenny Han, publicada entre 2009 e 2011. Cada temporada da série foi concebida para acompanhar a narrativa de um dos livros. A primeira temporada apresenta Belly em sua transformação emocional e física na adolescência, ao lado de seus amigos de infância, Conrad e Jeremiah. A segunda temporada, baseada no livro Sem Você Não É Verão, mergulha em conflitos mais intensos, incluindo o luto pela perda da mãe de Conrad e Jeremiah, além dos dilemas amorosos cada vez mais complexos.
A terceira e última temporada será uma adaptação de Sempre Teremos o Verão, encerrando o ciclo da protagonista. Esse capítulo deve mostrar Belly tomando decisões definitivas sobre seu futuro, seus sentimentos e os vínculos com os dois irmãos, enquanto se prepara para deixar para trás a rotina dos verões que marcaram sua juventude.
A decisão criativa por trás do fim
O encerramento da série na terceira temporada segue a proposta da autora e mantém a coesão narrativa. Gavin Casalegno, que interpreta Jeremiah, já declarou em entrevista que a nova temporada será responsável por “encerrar a história” idealizada por Han. Ao respeitar o limite imposto pelos livros, a produção evita extrapolar o conteúdo original e cair em armadilhas de roteiros estendidos sem propósito claro, o que poderia comprometer os temas centrais da obra, como o amadurecimento, as mudanças familiares e os desafios do primeiro amor.
A terceira temporada também tem a chance de adaptar o epílogo presente no livro final, que oferece um olhar adiante sobre o futuro dos protagonistas. Com isso, a série pode fechar todos os arcos narrativos de maneira satisfatória, sem deixar pontas soltas.
Um quarto ano seria desnecessário
Estender a história além dos três livros seria arriscado e, possivelmente, uma decisão mal recebida pelo público mais fiel. Um eventual quarto ano exigiria a criação de novas tramas, o que poderia descaracterizar os personagens e diluir o impacto emocional da história. A proposta original é centrada na passagem da adolescência para a vida adulta, e esse ciclo já está bem delimitado nos três livros.
Além disso, a fidelidade da série ao material de Jenny Han tem sido um dos pontos fortes desde o início. Alterações pontuais foram feitas, mas sem perder a essência da narrativa. Prolongar a série além do necessário poderia enfraquecer essa relação com o texto original.
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