Em House of the Dragon, a personagem Alicent Hightower toma uma decisão contundente ao recusar a participação de sua filha, Helaena, nas batalhas montada em seu dragão, Dreamfyre, no final da segunda temporada. Essa recusa reflete as profundas preocupações de Alicent em proteger sua única filha do mesmo destino corrupto que viu afetar seus outros filhos, Aegon e Aemond.
Embora Aemond tenha buscado o apoio de Helaena para enfrentar as forças de Rhaenyra, tanto Helaena quanto Alicent se opuseram a essa ideia, evidenciando as diferenças que Alicent enxerga entre seus filhos e a maneira como ela lida com cada um deles.
Por que Alicent proíbe Helaena de usar seu dragão em batalha em House of the Dragon
Alicent sempre teve uma postura protetora em relação a Helaena, a única de seus filhos que conseguiu se manter afastada das intrigas brutais e da corrupção que permeiam sua família. Apesar de ser criada em um ambiente repleto de poder e manipulação, e mesmo estando casada com Aegon, Helaena sempre demonstrou pouco interesse pelas disputas de poder que consumiam seus irmãos.
Aegon e Aemond, por outro lado, se deixaram corromper pelas responsabilidades e pelo poder que lhes foram impostos, cada um a seu modo. Alicent, consciente dessa diferença, teme que Helaena possa seguir o mesmo caminho, caso fosse envolvida diretamente nas batalhas.
Além disso, a recusa de Alicent em permitir que Helaena participe da guerra também revela o peso da culpa que ela carrega por decisões passadas, como permitir o casamento entre Helaena e Aegon, que trouxe tanta dor após a morte de Jaehaerys.
Para Alicent, proteger a vida de Helaena tornou-se uma prioridade, mais do que proteger seus outros filhos. Enquanto Aemond e Aegon se lançam na guerra, Alicent luta para garantir que Helaena tenha um destino diferente, menos marcado pela violência e pela corrupção. Essa decisão também reflete a complexidade das relações familiares dentro da casa Targaryen e a tragédia que permeia a Dança dos Dragões.