A terceira temporada de Alice in Borderland chamou atenção dos fãs ao estrear com apenas seis episódios. O número é menor do que o das duas temporadas anteriores, que contaram com oito capítulos cada. A mudança gerou questionamentos sobre os motivos por trás da decisão, especialmente em uma fase em que a série já havia consolidado uma base fiel de espectadores.
Aceleração do ritmo narrativo
Diferente de suas antecessoras, a nova temporada mergulha diretamente no ritmo frenético dos jogos de sobrevivência. A trama não se preocupa em reconstruir o cenário ou apresentar personagens em longas introduções, mas concentra sua narrativa em Arisu e Usagi. Com menos personagens secundários e conflitos paralelos, a progressão da história acontece de forma mais rápida e objetiva, o que naturalmente resultou em um menor número de episódios.
O impacto das respostas da temporada anterior
Grande parte dos mistérios centrais da série já havia sido esclarecida no desfecho da segunda temporada. Questões como a origem das Borderlands e o papel dos chamados “Cidadãos” foram exploradas e concluídas. Com menos enigmas a serem desvendados, a nova fase se concentrou em apenas uma grande questão: a identidade do Coringa. Essa escolha reduziu a necessidade de alongar a narrativa, permitindo que a história fosse contada de maneira mais enxuta.
Foco nos protagonistas
Ao direcionar o enredo quase exclusivamente para Arisu e Usagi, a série abriu espaço para explorar com mais profundidade a jornada emocional dos dois. Enquanto Arisu alcança um arco de conclusão satisfatório, Usagi ganha destaque com a exploração de sua dor relacionada ao passado e à memória do pai. Esse foco justifica tanto a nova dinâmica quanto a duração mais curta da temporada.
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