A série Vikings se destacou como uma das produções mais marcantes do gênero histórico, ao retratar a ascensão dos povos nórdicos durante seu período de expansão pela Europa. Com seis temporadas recheadas de batalhas épicas, intrigas políticas e momentos de profunda carga emocional, a série conseguiu equilibrar ficção e fatos históricos de forma envolvente. A seguir, relembramos os episódios que melhor representam o auge criativo dessa jornada viking.
Ragnarok
No encerramento da quinta temporada, o episódio “Ragnarok” entrega uma das maiores batalhas já vistas na série. A cidade de Kattegat se torna palco de um cerco sangrento, forçando Ivar, o Desossado, a fugir diante do avanço de seus inimigos. Bjorn Ironside, filho de Ragnar, emerge vitorioso em uma cena que marca o ápice de sua trajetória até então. Ainda que o desfecho siga o esperado, a tensão e a recompensa emocional são notáveis. O episódio também prepara o terreno para os conflitos que virão na sexta temporada.
Sacrifice
O oitavo episódio da primeira temporada mergulha nas práticas espirituais dos nórdicos, mostrando um ritual de sacrifício humano que impacta tanto os personagens quanto o público. Athelstan, ex-monge cristão, se vê no centro de um dilema religioso. Apesar de ter abraçado os deuses nórdicos, sua fé é posta em dúvida, e outro viking se oferece como oferenda. A recriação detalhada do ritual revela o respeito dos roteiristas pela cultura escandinava, em um dos episódios mais imersivos da série.
To the Gates!
Inspirado na invasão real à capital franca em 845 d.C., o oitavo episódio da terceira temporada mostra Ragnar liderando seu exército em uma tentativa de tomar Paris. A batalha é brutal, com destaque para as defesas dos francos, que usam óleo em chamas contra os invasores. O realismo da sequência é impressionante, assim como a vulnerabilidade mostrada por Ragnar e seu filho, ambos feridos durante o ataque. A sensação de estar no meio do conflito é uma das grandes conquistas do episódio.
Death and the Serpent
A sexta temporada reserva ao público uma das mortes mais marcantes da série: a da guerreira Lagertha. Antiga rainha e primeira esposa de Ragnar, Lagertha não cai em batalha nem vítima de conspirações, mas sim por engano, assassinada por seu próprio enteado em um momento de loucura. A tragédia ganha ainda mais força por ocorrer no mesmo episódio em que Lagertha conquista uma importante vitória. A cena resume o percurso da personagem, repleto de glórias e perdas.
Brother’s War
Logo no início da segunda temporada, o embate entre os irmãos Ragnar e Rollo toma o centro da narrativa. O confronto fratricida é carregado de emoção e simbolismo. Além do duelo entre os dois, o episódio amplia os arcos de outros personagens, como Lagertha e Bjorn, e reforça a presença do misticismo, com aparições do deus Odin. Trata-se de uma estreia de temporada que prepara o terreno para reviravoltas decisivas.
Born Again
No sexto episódio da terceira temporada, o foco recai sobre Athelstan e seu conflito religioso. Após se converter ao paganismo, ele decide retornar ao cristianismo, o que acaba custando sua vida. O episódio retrata não só os dilemas internos do personagem, como também os costumes religiosos da época. A reação de Ragnar à morte de Athelstan revela um lado mais humano e emotivo do guerreiro, tornando o episódio um dos mais densos emocionalmente da série.
Homeland
O terceiro episódio da quinta temporada mostra os vikings espalhados por diferentes regiões, como Islândia, Inglaterra e o sul da Península Ibérica. Bjorn lidera uma incursão em Algeciras e cruza o Estreito de Gibraltar, explorando o Mediterrâneo. Enquanto isso, conflitos políticos se desenrolam em Kattegat. O episódio exemplifica como os nórdicos foram além de suas fronteiras, revelando a amplitude de suas conquistas com uma narrativa multifacetada.
Blood Eagle
Em um dos episódios mais icônicos da série, o sétimo da segunda temporada, o líder Jarl Borg é executado de forma ritualística pelo método do “águia de sangue”, uma prática descrita em fontes antigas. O episódio equilibra política, religião e drama pessoal, além de mostrar alianças sendo firmadas e traições sendo punidas. A cena final é de tirar o fôlego e se tornou uma das mais lembradas de Vikings.
The Lord’s Prayer
Fechando a segunda temporada, o episódio “The Lord’s Prayer” oferece uma resolução dramática para o confronto entre Ragnar e o Rei Horik. Traições são reveladas e alianças são consolidadas em um episódio que une ação e simbolismo religioso. A cena final, com Ragnar em Preikestolen, é visualmente impactante e representa um dos grandes momentos da série.
All His Angels
O décimo quinto episódio da quarta temporada marca a morte de Ragnar Lothbrok, protagonista das primeiras fases da série. A execução, anunciada com antecedência, não perde seu impacto emocional. Ragnar encara seu destino com coragem, enquanto Ivar, seu filho, tem sua trajetória transformada. A cena final, com Odin em um barco, é poética e eleva a série a um novo patamar, consolidando Vikings como uma das melhores narrativas históricas já feitas para a televisão.
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