A série American Horror Story conquistou uma legião de fãs ao explorar os medos mais profundos da vida cotidiana. Com inspirações em crimes reais e casos macabros, a produção leva o terror a um nível mais realista e perturbador. Seu sucesso está diretamente ligado à forma intensa com que retrata a violência, apresenta reviravoltas sinistras e choca os espectadores com imagens gráficas. Diferente de outras séries do gênero, que perdem o impacto ao longo do tempo, AHS continua a se superar a cada nova temporada, oferecendo episódios cada vez mais brutais.
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Com a renovação para uma décima terceira temporada e o lançamento do spin-off American Horror Stories, a franquia segue expandindo seu universo. Abaixo, relembramos alguns dos episódios mais assustadores da série principal e de sua derivada.
“Smoldering Children”
Em Murder House, o episódio “Smoldering Children” aprofunda o passado obscuro de Tate Langdon, revelando detalhes sobre sua conexão com um tiroteio escolar. A trama também aborda temas sensíveis como automutilação e suicídio, tornando-se uma experiência emocionalmente impactante para os espectadores.
Violet, uma das personagens centrais, acredita que pode escapar dos horrores da casa, mas acaba descobrindo a verdade sobre si mesma de uma maneira devastadora. A cena em que Tate a confronta com sua própria morte é um dos momentos mais sombrios e tristes de toda a série.
“Monsters Among Us”
A quarta temporada, Freak Show, inicia com “Monsters Among Us”, um episódio que apresenta um elenco excêntrico e tragédico. A trama segue um grupo de artistas de circo discriminados na década de 1950, enquanto lutam contra preconceitos e ameaças mortais.
A introdução de Twisty, o Palhaço Assassino, é um dos pontos mais aterrorizantes do episódio. Sua aparência deformada e suas ações são suficientes para assombrar até os espectadores mais experientes. Além disso, a presença do jovem psicopata Dandy Mott adiciona ainda mais camadas de terror à história.
“Welcome to Briarcliff”
A segunda temporada, Asylum, é uma das mais aclamadas da franquia, e “Welcome to Briarcliff” estabelece um tom sombrio desde o início. O episódio introduz o sanatório Briarcliff, um lugar marcado por experiências médicas brutais e condições desumanas.
Na trama, Kit Walker é acusado de crimes hediondos e enviado para o manicômio, onde enfrenta torturas psicológicas e físicas. O episódio também explora a lenda do assassino “Bloody Face”, que aterroriza personagens no passado e no presente. A impossibilidade de distinguir realidade e delírio torna o episódio uma experiência verdadeiramente angustiante.
“Dollhouse”
No spin-off American Horror Stories, “Dollhouse” traz um conto perturbador inspirado em um caso real. A história gira em torno de um fabricante de bonecas obcecado em encontrar a mãe perfeita para seu filho. Para isso, ele sequestra mulheres e as obriga a participar de um jogo sádico.
O terror do episódio se intensifica com a presença de Otis, uma criança com traços psicopatas que influencia o destino das vítimas. O destino final de Cody, a protagonista, é um dos momentos mais perturbadores da série, reforçando o horror da manipulação psicológica e da crueldade humana.
“Piggy Piggy”
Um dos episódios mais aterrorizantes de Murder House, “Piggy Piggy” mexe com os temores mais profundos do público. Inspirando-se em eventos reais, o episódio aborda a violência escolar de maneira brutal e impactante.
A trama revela o passado de Tate Langdon, mostrando como ele se tornou um dos personagens mais complexos da série. A cena em que Violet descobre a verdade sobre Tate é uma das mais angustiantes, deixando uma marca duradoura nos fãs da franquia.
“Requiem 1981/1987 Part Two”
Na décima segunda temporada, NYC, American Horror Story foge dos clichês sobrenaturais para abordar um dos horrores mais reais da história: a epidemia da AIDS. O episódio “Requiem 1981/1987 Part Two” traz uma narrativa brutal e emocional sobre a tragédia que assolou a comunidade LGBTQ+ nos anos 80.
O vilão principal da temporada é um serial killer que persegue homens gays, mas o episódio final revela um terror ainda maior: a doença que devastou milhares de vidas sem que houvesse uma resposta eficaz das autoridades. A representação da AIDS como o verdadeiro assassino transforma este episódio em um dos mais impactantes da franquia.
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