Na segunda temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, as icônicas Portas de Durin fazem sua estreia, sendo apresentadas no episódio 5. Essas portas são um símbolo importante da cooperação entre elfos e anões durante a Segunda Era da Terra-média. Criadas por Narvi, um anão, em parceria com Celebrimbor, um dos maiores ferreiros élficos, as portas marcam a amizade entre as duas raças em um período crucial da história de Eregion e Khazad-dûm.
Funcionamento das Portas de Durin
As Portas de Durin, também conhecidas como o portão oeste de Khazad-dûm, são feitas de pedra e adornadas com ithildin, uma substância mágica que só é visível sob a luz das estrelas ou da lua. Quando fechadas, as portas se fundem perfeitamente com a rocha da Montanha Nebulosa, tornando-se praticamente invisíveis. O design das portas inclui diversos símbolos que representam a colaboração entre anões e elfos, como o martelo e a bigorna, além do emblema de Khazad-dûm e a estrela de Fëanor, referência à linhagem de Celebrimbor, neto de um dos maiores ferreiros élficos.
O elemento mais conhecido nas Portas de Durin é a inscrição em sindarin: “Ennyn Durin Aran Moria: Pedo mellon a minno,” que significa “As Portas de Durin, Senhor de Moria: Fale, amigo, e entre.” Esse enigma foi imortalizado na obra A Sociedade do Anel, onde Gandalf descobre que a palavra “mellon” (amigo) é a chave para abrir as portas. O funcionamento das portas depende do entendimento correto do enigma, sendo necessário dizer a palavra certa para que elas se abram.
A História das Portas de Durin
As Portas de Durin foram abertas poucas vezes ao longo da história da Terra-média. Elas surgiram em um período de intensa cooperação entre Eregion e Khazad-dûm, durante o auge da amizade entre elfos e anões. No entanto, após o saque de Eregion, as portas foram fechadas e permaneceram assim até a Terceira Era, quando a Sociedade do Anel as usou para atravessar as Montanhas Sombrias e entrar nas Minas de Moria.
Antes disso, é possível que as portas tenham sido abertas durante os melhores dias de Eregion, mas eventos posteriores, como a tentativa falha de Balin em retomar Khazad-dûm, mantiveram-nas fechadas até a chegada da Sociedade do Anel. No interior, Gandalf conseguiu abrir as portas uma vez, e Óin, um anão da comitiva de Balin, também as abriu, mas foi morto logo em seguida pela criatura que habitava o lago nas proximidades.
As Portas de Durin em Os Anéis de Poder
Em Os Anéis de Poder, a apresentação das Portas de Durin ocorre durante a forja dos Anéis de Poder, com Sauron, disfarçado de Annatar, presente na ocasião. Embora nos livros a cronologia dos eventos seja mais espaçada, a série ajusta essa linha do tempo para alinhar o envolvimento de Annatar com a construção das portas e sua tentativa de influenciar Celebrimbor. Sauron tenta usar o projeto das Portas de Durin como uma distração para persuadir Celebrimbor a focar seus esforços na criação dos Nove Anéis para os homens.
As Portas de Durin, além de serem um marco da arquitetura e da cooperação entre raças, são também um símbolo de confiança mútua entre anões e elfos. No entanto, com a queda de Eregion e os eventos subsequentes da Segunda Era, essa aliança é enfraquecida, e as portas permanecem fechadas por séculos até serem novamente abertas durante a jornada da Sociedade do Anel.
Se passando milhares de anos antes dos eventos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis, a série ocorre durante o período conhecido como a Segunda Era da Terra Média, mostrando a ascensão de Sauron ao poder e a criação dos Anéis do Poder. A produção foi criada por J. D. Payne e Patrick McKay com base na obra de J. R. R. Tolkien.
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