Avatar chega ao seu terceiro filme com a missão de expandir ainda mais o universo criado por James Cameron, retomando personagens, conflitos e mitologias que se desenvolveram ao longo de mais de uma década. Avatar: Fogo e Cinzas dá continuidade direta aos eventos de Avatar: O Caminho da Água e exige do público uma boa memória sobre Pandora, seus habitantes e as motivações que movem humanos e Na’vi.
Jake Sully segue como eixo central da franquia

Jake Sully permanece como o protagonista da saga. Ex-fuzileiro naval humano, ele abandonou definitivamente sua origem para viver como Na’vi após transferir sua consciência para um corpo avatar. Casado com Neytiri, Jake construiu uma família em Pandora e se tornou uma das principais lideranças da resistência contra a presença humana no planeta.
Sua posição como Toruk Makto, um título raríssimo entre os Na’vi, ainda carrega enorme peso simbólico e político, unindo diferentes clãs em momentos de guerra.
A família Sully e as perdas recentes

A família Sully ganhou protagonismo absoluto no segundo filme. Jake e Neytiri são pais de Neteyam, Lo’ak e Tuk, além de Kiri, filha biológica do avatar da doutora Grace Augustine. O grupo também mantém uma relação próxima com Spider, um garoto humano criado entre os Na’vi.
A morte de Neteyam, o filho mais velho, no conflito contra os humanos, encerra O Caminho da Água deixando marcas emocionais profundas, especialmente em Neytiri. Esse luto ainda não resolvido é um dos pontos centrais que devem influenciar os acontecimentos de Fogo e Cinzas.
Pandora abriga diferentes clãs e culturas

Pandora é formada por múltiplos clãs Na’vi, moldados por seus ambientes naturais. O primeiro filme apresentou os Omatikaya, ligados à floresta. Já o segundo expandiu o universo ao mostrar os Metkayina, um povo oceânico que acolhe a família Sully durante a fuga.
O novo filme introduz o clã Mangkwan, também conhecido como Povo das Cinzas, que surge após a destruição de seu território por um vulcão. Liderados por Varang, eles se distanciam da fé em Eywa e prometem trazer uma nova camada de conflito moral e espiritual à narrativa.
Eywa permanece como o coração espiritual do planeta

Eywa é a entidade que conecta toda a vida em Pandora. Mais do que uma divindade, ela funciona como uma rede biológica que preserva memórias, consciências e vínculos entre seres vivos e mortos. Os Na’vi acreditam que nada se perde, apenas retorna a Eywa.
Essa conexão é especialmente forte em Kiri, que demonstra uma sensibilidade incomum ao ambiente e às criaturas do planeta. A origem da personagem segue envolta em mistério e deve ganhar novos desdobramentos no terceiro filme.
Miles Quaritch continua como a grande ameaça
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Miles Quaritch permanece como o principal antagonista da franquia. Morto no primeiro filme, o coronel retorna em O Caminho da Água como uma cópia de sua mente transferida para um corpo Na’vi. Movido por ódio e obsessão, ele lidera a ofensiva humana contra Jake.
O vínculo inesperado com Spider, seu filho biológico, adiciona complexidade ao vilão. Apesar de lados opostos no conflito, pai e filho criam uma relação ambígua que promete evoluir de forma imprevisível em Fogo e Cinzas.
A presença humana e a exploração de Pandora
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Os humanos retornam a Pandora movidos por dois grandes objetivos. O primeiro é transformar o planeta em uma nova casa para a humanidade, após a degradação da Terra. O segundo envolve a exploração de recursos valiosos, como o unobtanium e a amrita, substância retirada dos Tulkun capaz de interromper o envelhecimento humano.
Essa exploração intensifica o embate com os Na’vi, que defendem a preservação do planeta e de suas espécies sagradas.
Os Tulkun e o elo com os Metkayina

Os Tulkun são criaturas gigantescas e inteligentes, comparáveis a baleias, profundamente respeitadas pelos Metkayina. A caça a esses seres pelos humanos, motivada pela extração de amrita, representa um dos conflitos mais cruéis da saga.
Payakan, um Tulkun banido por ter reagido violentamente no passado, cria um laço forte com Lo’ak. Essa relação simboliza resistência, empatia e a quebra de tradições rígidas dentro da própria cultura Na’vi.
Aliados humanos ainda fazem parte da resistência
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Alguns humanos permanecem ao lado dos Na’vi desde o primeiro conflito. Cientistas como Norm Spellman e Max Patel continuam auxiliando a resistência. Já o biólogo marinho Ian Garvin surge como uma figura ambígua, envolvido na caça aos Tulkun, mas visivelmente incomodado com suas consequências éticas.
Essas alianças frágeis reforçam que o conflito em Pandora não é apenas entre espécies, mas também entre escolhas individuais.
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