A série O Eternauta, da Netflix, começa com um cenário de caos e morte em meio a uma nevasca tóxica que dizima a população sem explicações imediatas. Inspirada na clássica HQ argentina de Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López, a produção apresenta uma narrativa pós-apocalíptica que mistura ficção científica, tensão política e mistérios cósmicos. Mas afinal, o que provocou o fim do mundo em O Eternauta?
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A nevasca tóxica: o ponto de partida do colapso
A catástrofe se inicia de forma súbita. Uma neve estranha começa a cair sobre Buenos Aires e outras partes do mundo, matando instantaneamente qualquer pessoa que tenha contato direto com os flocos. Sem saber do perigo, muitos morrem nos primeiros minutos do evento, enquanto outros conseguem se proteger ao permanecerem em ambientes fechados ou cobrindo totalmente o corpo.
A princípio, a origem dessa neve mortal parece inexplicável. A população está isolada, sem acesso a informações, e tudo o que resta é especular. A neve não apenas paralisa a sociedade, como também serve de alerta de que a ameaça é muito mais complexa do que uma simples anomalia climática.
A teoria científica de Favalli
Favalli, um engenheiro elétrico que se torna uma das figuras centrais entre os sobreviventes, propõe uma hipótese para o fenômeno. Segundo ele, a causa estaria em uma súbita inversão dos polos magnéticos da Terra, evento que teria enfraquecido temporariamente o escudo magnético do planeta. Esse enfraquecimento permitiria que a radiação cósmica, oriunda dos cinturões de Van Allen, se combinasse com a neve e atingisse a superfície terrestre de forma letal.
Essa explicação ganha força no enredo quando os personagens confirmam, por meio de bússolas e equipamentos, que o campo magnético da Terra realmente sofreu uma inversão. Embora a teoria tenha um fundo de verdade científica, o próprio roteiro da série trabalha com uma lógica mais especulativa e próxima da pseudociência, já que, na realidade, os cinturões de Van Allen não poderiam afetar diretamente a superfície terrestre dessa maneira.
A intervenção alienígena por trás da destruição
À medida que a história avança, fica claro que o evento climático não foi natural. A inversão dos polos e a radiação tóxica fazem parte de uma estratégia maior, arquitetada por uma força alienígena. A neve mortal representa apenas a primeira etapa de uma invasão cuidadosamente planejada. Ao eliminar boa parte da população e colapsar os sistemas de comunicação e transporte, os alienígenas criam o ambiente ideal para avançar com outras formas de ataque.
Na sequência, surgem criaturas gigantes com forma de insetos, como besouros e aranhas, que ampliam o terror e dificultam ainda mais a resistência humana. O plano alienígena, no entanto, é ainda mais perverso: eles também possuem a capacidade de controlar mentes humanas, transformando os sobreviventes em soldados manipulados, possivelmente como parte de uma guerra ainda maior e desconhecida.
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