Peggy Olson, uma das personagens mais complexas e evolutivas da série Mad Men, viveu um arco pessoal marcado por conquistas profissionais, desafios emocionais e um segredo doloroso: a gravidez inesperada e a consequente entrega de seu filho para adoção. Embora esse acontecimento tenha sido tratado de forma sutil nos primeiros episódios, ao longo da série o destino do bebê foi revelado com mais clareza.
A gravidez inesperada e o nascimento do filho
Peggy descobre que está grávida no final da primeira temporada, no episódio “The Wheel”. Na ocasião, ela está em ascensão profissional, sendo promovida a redatora júnior após se destacar em uma campanha publicitária da Kodak. No entanto, seu avanço é interrompido por um mal-estar súbito que a leva ao hospital. Lá, é informada que está grávida e, logo em seguida, dá à luz um menino.
O pai do bebê é Pete Campbell, colega de trabalho e ex-amante de Peggy. A relação entre os dois foi breve e conturbada, e Pete, ironicamente, teria dificuldades para engravidar sua esposa futuramente. No hospital, Peggy se recusa a ver ou segurar o bebê. A recusa é clara: ela não se considera pronta para ser mãe e está emocionalmente distante da situação.
A ausência do bebê e a sugestão de adoção
Quando a segunda temporada de Mad Men começa, Peggy retorna ao trabalho após uma ausência de três meses, visivelmente mais magra e emocionalmente contida. O roteiro não mostra explicitamente a entrega do bebê para adoção, mas sugere que ela passou por um processo hospitalar intenso para lidar com o trauma. A gravidez, assim como o nascimento, foi mantida em segredo pela personagem, o que gerou especulações entre colegas e familiares.
A cena ambígua com a irmã
Um dos momentos mais discutidos da série acontece no segundo episódio da segunda temporada, “Flight 1”. Peggy visita sua mãe e sua irmã em Brooklyn e, ao se despedir, é incentivada a dar boa noite aos sobrinhos. Ao olhar para o quarto onde dormem três crianças — sendo a mais nova ainda um bebê — o desconforto de Peggy é evidente. A cena deixa em aberto a possibilidade de que o bebê seja, na verdade, seu próprio filho, adotado secretamente pela irmã.
A série, propositalmente, não esclarece esse ponto de imediato. A ambiguidade gera debate entre os espectadores, mas, independentemente da verdade, o mais importante é o sentimento de culpa que Peggy carrega ao ver crianças pequenas, especialmente um bebê em um ambiente familiar.
A confirmação do destino do bebê
Somente na sétima temporada, no episódio “Time & Life”, Mad Men traz uma resposta definitiva sobre o destino do filho de Peggy. Em uma conversa sincera com Stan, seu colega e confidente, ela finalmente compartilha a verdade. Revela que deu o bebê para adoção e diz: “Ele está com uma família em algum lugar”. Acrescenta que não sabe onde ou com quem ele está, mas afirma que isso não significa que ela não se importe. Essa fala confirma que o bebê da cena com a irmã não é seu filho, e que ele foi adotado por outra família, fora do círculo familiar.
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