O filme Lobisomem, dirigido por Leigh Whannell e lançado originalmente nos cinemas em janeiro de 2025, chegou ao Prime Video na última quarta-feira (16). A nova versão do clássico da Universal reimagina a lenda do lobisomem com uma abordagem mais sombria e centrada em conflitos familiares. No entanto, entre tantas revelações e reviravoltas, uma ausência chama atenção: a mãe de Blake, protagonista da história, simplesmente não aparece em momento algum do longa. A seguir, exploramos o que se sabe — ou o que se pode deduzir — sobre o destino dessa figura enigmática.
A ausência total da mãe na narrativa
Blake, vivido por Christopher Abbott, é o centro da história. Desde a cena inicial, que mostra sua infância ao lado do pai Grady em uma tensa caçada na floresta, a figura materna é notavelmente ausente. Nenhuma fala, memória ou fotografia menciona sua mãe, o que torna o silêncio ao redor dessa personagem ainda mais intrigante. O roteiro opta por não dar qualquer explicação direta sobre seu paradeiro, deixando espaço para interpretações e pistas sutis ao longo da narrativa.
Indícios de uma perda precoce
Apesar da ausência explícita de informações, o comportamento de Grady (Sam Jaeger) pode oferecer algumas pistas. Durante a cena em que leva o jovem Blake para caçar, ele discursa sobre como a morte pode chegar de forma rápida e inesperada. A intensidade emocional do momento, somada ao fato de Grady parecer obcecado pela segurança do filho, sugere que ele pode ter perdido sua esposa de forma trágica. Seja por uma doença súbita, um acidente ou algo ainda mais sinistro, a dor da perda parece ter marcado profundamente o personagem.
Além disso, o uso de códigos militares nas conversas de Grady reforça a ideia de que ele carrega traumas de guerra. Isso não exclui, porém, o impacto de uma possível tragédia familiar, que pode ter motivado sua busca incessante por uma ameaça que, a princípio, ele não conseguia explicar.
Uma morte provocada por lobisomem?
Com a reviravolta revelada no final de Lobisomem — de que o monstro que atacou Blake era, na verdade, seu próprio pai transformado —, novas teorias ganham força. Uma possibilidade é que a mãe de Blake tenha sido uma das primeiras vítimas da criatura original, antes mesmo de Grady ser infectado. Outra hipótese mais perturbadora sugere que ela mesma possa ter se transformado em lobisomem, forçando Grady a lidar com a situação de forma extrema, talvez até precisando matá-la para proteger o filho.
Essa teoria é sustentada por uma fala no início do filme que menciona o ataque de um lobisomem a uma mulher na região. Nada é confirmado, mas a coincidência levanta suspeitas. Caso Blake tenha perdido a mãe para a mesma maldição que depois afetaria seu pai e ele próprio, o ciclo de dor e transformação se torna ainda mais cruel.
Um elo temático sobre herança e doença
A decisão de manter o destino da mãe em aberto reforça um dos temas centrais do filme: a herança familiar e os traumas que passam de geração em geração. Assim como a licantropia é usada como metáfora para uma doença que se transmite entre pai e filho, a figura materna pode representar o ponto de origem desse sofrimento. A ambiguidade em torno dela também funciona como uma forma de manter o foco emocional no drama entre Blake e Grady, além de acentuar a sensação de mistério e desconforto que permeia todo o filme.
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