Se você acompanha a internet (e o Critical Hits) deve ter assistido a obra prima que é o curta-metragem inspirado em Power Rangers numa visão mais madura e realista. O vídeo de 14 minutos dividiu a opinião dos fãs, mas foi amado pela grande maioria.
Então o Saban Capital Group, detentor dos direitos da marca Power Rangers, decidiu derrubar o vídeo da internet, e conseguiu. Primeiro o vídeo foi retirado do Vimeo e ontem, do Youtube. Assim que o vídeo foi derrubado, Adi Shankar, diretor do curta, divulgou o comunicado do Youtube sobre o bloqueio do vídeo com as hashtags #FreetheInternet e #FreePowerRangers.
Até o eterno Ranger Verde/Tommy Oliver se manifestou sobre o Fan Film, dizendo que ele é uma pessoa que só faz participações em produções para crianças (mesmo sendo lutador de MMA, o que não é nada infantil) e que as drogas, os palavrões e tudo que foi retratado no Fan Film não combinava com ele e nem com a marca Power Rangers.
E então Adi Shankar encontrou um Plano B: O Facebook. Shankar escreveu sobre a liberdade de expressão e conteúdo, que não foram respeitados já que sua obra é uma paródia no programa original, para finalizar ele agradeceu ao criador do Facebook, Mark Zuckerberg, por manter o vídeo no ar. E ainda disponibilizou o link do vídeo no próprio Facebook, então se você ainda não viu, assista antes que saia do ar.
A meu ver, a Saban fez a investida para que o filme oficial de Power Rangers, que tem lançamento previsto para 2016, não fosse comparado ao Fan Film e desprezado pelo público. São duas visões diferentes, e por mais que tenhamos gostado do mundo criado por Shankar, temos que aceitar que Power Rangers ainda é uma marca infantil.
Esperamos que a Saban tenha aprendido que nada que cai na nuvem some definitivamente (como Carolina Dieckmann já aprendeu).