A quarta temporada de The Witcher apresentou Nimue, uma personagem misteriosa que promete desempenhar um papel essencial no desfecho da jornada de Ciri. Inspirada diretamente na obra de Andrzej Sapkowski, Nimue surge como um elo entre o passado e o futuro do continente, e sua presença aponta para grandes reviravoltas na quinta temporada da série da Netflix.
A introdução de Nimue e o elo com as lendas

Logo no primeiro episódio da nova temporada, o público é apresentado a Nimue e Stribog, figuras que ajudam a contextualizar os acontecimentos do mundo bruxesco sob uma nova perspectiva. Eles vivem cerca de um século após os eventos centrais da série e se dedicam a preservar as histórias de Geralt, Yennefer e Ciri. Enquanto Stribog narra as aventuras dos três heróis às crianças, Nimue guarda e estuda os relatos de Jaskier, repletos de detalhes que o tempo tentou apagar.
A personagem, interpretada por Eve Ridley em sua versão jovem e por Sha Dessi na fase adulta, demonstra desde cedo sentir uma ligação especial com Ciri. No episódio final da temporada, uma Nimue mais velha se despede de Stribog e revela sua intenção de viajar para Aretuza, o tradicional centro de formação de feiticeiras, para aprender mais sobre magia e sobre o destino da princesa de Cintra.
As origens literárias e a inspiração arturiana

Nos livros de Sapkowski, Nimue é uma maga nascida cerca de cem anos depois dos acontecimentos principais da saga. Criada na vila de Vyrva, às margens do rio Yaruga, ela cresce ouvindo as histórias lendárias de Geralt, Yennefer e Ciri contadas por Stribog. Movida por fascínio, decide tornar-se uma feiticeira e acaba estudando em Aretuza, assim como muitas das personagens mais poderosas do universo de The Witcher.
Seu nome, porém, não é coincidência. “Nimue” é também o nome da Dama do Lago na lenda arturiana — a mesma figura que entrega a espada Excalibur a Arthur. Sapkowski, conhecido por entrelaçar mitos e contos de fadas com sua fantasia sombria, trouxe essa referência para o universo bruxesco. Em A Senhora do Lago, romance que encerra a saga, Nimue se torna uma das personagens mais simbólicas da narrativa, responsável por selar o destino de Ciri e cumprir o papel da mítica guardiã das águas.
A conexão entre Nimue e Ciri

Mesmo vivendo em tempos distintos, as duas personagens estão ligadas de forma profunda. Em um ponto crucial da história, Ciri descobre que é capaz de viajar não apenas entre mundos, mas também através do tempo — embora ainda não controle plenamente seus poderes. Durante uma dessas viagens temporais, ela surge diante de Nimue, que a reconhece imediatamente pelas lendas que sempre ouviu. O encontro, no entanto, é breve: Ciri desaparece logo em seguida, deixando a feiticeira intrigada.
A partir daí, Nimue dedica-se a estudar formas de ajudá-la a alcançar o Castelo de Stygga, onde Vilgefortz mantém Yennefer prisioneira. Essa intervenção, ainda que ocorra séculos depois dos eventos originais, mostra como o destino de Ciri se entrelaça com o de uma feiticeira que cresceu ouvindo sua história como mito.
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