A série “Mountainhead”, nova produção criada por Jesse Armstrong (mesmo criador de Succession), mergulha em uma realidade inquietante: um mundo onde a inteligência artificial é controlada por uma elite bilionária. A trama, embora ambientada em um futuro próximo, reflete de forma perturbadora as tensões e dilemas já presentes no mundo atual.
Com roteiro afiado e direção ousada, a produção vem chamando atenção pela crítica mordaz ao avanço tecnológico sem limites e pela forma como as grandes corporações moldam sociedades — e consciências — com algoritmos e poder computacional.
Uma ficção que parece documentário
Em Mountainhead, acompanhamos personagens que operam e disputam o controle de sistemas de IA superinteligentes. O pano de fundo é uma sociedade dominada por conglomerados digitais, onde decisões políticas, econômicas e até morais são direcionadas por programas de aprendizado de máquina que escapam à compreensão dos próprios criadores.
A série provoca discussões sobre:
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O monopólio de tecnologias avançadas por grandes empresas;
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A ética na criação e uso de inteligências artificiais;
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A manipulação de dados em larga escala;
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O impacto da IA na democracia e no comportamento humano.
Com toques de humor ácido e cenas desconfortavelmente familiares, Mountainhead constrói um mundo que não está tão longe do que vivemos hoje.
Por que “Mountainhead” está ganhando destaque?
Além da assinatura de Jesse Armstrong, a série se destaca por ser lançada em um momento crítico de discussão pública sobre inteligência artificial, deepfakes, privacidade e concentração de poder nas mãos de big techs.
Críticos já apontam Mountainhead como um dos dramas tecnológicos mais relevantes do ano, comparando-o a clássicos como Black Mirror e Years and Years, mas com uma identidade mais sarcástica e corporativa.
Mountainhead já está disponível na Max e promete ser o novo fenômeno da plataforma! Com enredo provocador e reflexões urgentes, Mountainhead não é apenas entretenimento — é um alerta camuflado de série. Para quem acompanha a ascensão da IA no mundo real, a produção funciona como um espelho incômodo, mas necessário. Vale colocar na lista e refletir.