A nova versão live-action de Lilo & Stitch, lançada recentemente nos cinemas, mantém o coração emocional da animação original de 2002, mas apresenta mudanças significativas em diversos aspectos da narrativa e dos personagens. Enquanto a base da história permanece a mesma — uma garota havaiana solitária que adota um alienígena travesso disfarçado de cachorro —, o novo filme reestrutura relações, altera motivações e traz um desfecho mais realista e contemporâneo.
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Nani ganha mais profundidade emocional
Nani, a irmã mais velha e guardiã legal de Lilo, tem sua trajetória ampliada de forma expressiva no live-action. Na animação original, seu papel já era importante, lidando com a pressão de criar Lilo sozinha após a morte dos pais. No entanto, o novo filme insere elementos que reforçam sua juventude e suas próprias perdas pessoais. A trama aborda seu sonho de cursar biologia marinha, destacando o sacrifício de abandonar uma bolsa de estudos para cuidar da irmã. Com isso, Nani ganha contornos mais trágicos e humanos, reforçando o tema central da franquia: a força dos laços familiares.
Jumba assume o papel de principal vilão
Outra mudança marcante é a transformação de Jumba em antagonista principal. Originalmente um cientista excêntrico e quase cômico que acabava se aliando a Lilo e Stitch, Jumba na nova versão é mais sombrio e ameaçador. Interpretado por Zach Galifianakis, o personagem se torna uma figura fria, responsável por causar destruição e dar início ao clímax da história ao tentar recapturar Stitch. Essa escolha desloca o foco do vilão original, Gantu, que sequer aparece de forma relevante no live-action.
Gantu é excluído da nova narrativa
A ausência de Gantu, o antagonista direto de Stitch no filme de 2002, é uma consequência direta da mudança no arco de Jumba. Com o cientista agora no centro do conflito, Gantu foi eliminado da história principal, sem participação significativa no enredo. Essa omissão, contudo, abre espaço para um possível retorno do personagem em eventuais continuações.
Cobra Bubbles tem novo passado e nova função
Cobra Bubbles, o agente social que fiscalizava Lilo e Nani no desenho, é remodelado no live-action como um agente da CIA. Agora disfarçado de assistente social para investigar a presença alienígena na Terra, Bubbles é vivido por Courtney B. Vance com uma abordagem mais emocional e empática. Diferente da versão animada, que possuía um passado com o governo e experiências prévias com extraterrestres, o novo Bubbles é mais humano e envolvido diretamente com a família, chegando a ajudar no confronto final contra Jumba.
Novas personagens ampliam o universo
A versão de 2025 também apresenta personagens inéditas que impactam a narrativa. Tūtū, avó do interesse romântico de Nani, traz leveza e humor à trama, além de desempenhar papel crucial no desfecho ao acolher Lilo em sua casa. Outra adição é a Sra. Kekoa, vivida por Tia Carrere, que retorna ao universo de Lilo & Stitch agora como uma assistente social compreensiva. Essas figuras contribuem para dar mais profundidade ao núcleo humano da história e reforçam o tema da comunidade como extensão da família.
O relacionamento entre Nani e David é confirmado
Enquanto a animação insinuava um romance entre Nani e David sem explorá-lo profundamente, o live-action confirma a relação entre os dois. Uma das imagens mostradas durante os créditos finais mostra o casal se beijando no aeroporto, sugerindo que, após os eventos do filme, eles assumiram de fato um relacionamento. Essa abordagem dá um toque de desenvolvimento romântico que faltava no longa original.
O final ganha tom mais realista e maduro
O desfecho da nova versão adota um tom mais pé no chão, mesmo mantendo os elementos fantásticos. Em vez de assumir legalmente a guarda de Lilo, Nani permite que Tūtū se torne a responsável temporária pela menina, possibilitando que ela vá para a faculdade sem se afastar da irmã. Com o auxílio de tecnologia alienígena, Nani pode visitar a casa com facilidade, preservando os laços familiares. A cena final, com as duas irmãs e Stitch juntas na cama, simboliza a permanência do “ohana”, mas agora com uma estrutura mais plausível para o mundo real.
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