Premonição 5 chegou aos cinemas em 2011 com uma proposta ousada: reinventar a franquia conectando o passado e o futuro em um ciclo sombrio. O longa, dirigido por Steven Quale, entrega mortes gráficas, tensão crescente e, ao final, uma revelação que muda a perspectiva de toda a série. O filme acompanha Sam Lawton e seus colegas de trabalho em um retiro corporativo que rapidamente se transforma em um pesadelo. A seguir, relembramos em detalhes os principais acontecimentos e, especialmente, como termina essa trama sangrenta.
Sam Lawton tem uma visão antes do desastre
Sam Lawton, funcionário de uma empresa de papelaria, está a caminho de um retiro com colegas de trabalho quando tem uma premonição angustiante: a ponte North Bay, por onde o ônibus atravessa, irá desmoronar, matando todos a bordo. Na visão, apenas sua ex-namorada Molly Harper sobrevive. Desesperado, Sam convence parte do grupo a sair do ônibus. Poucos minutos depois, a ponte realmente entra em colapso, matando os que permaneceram no veículo.
Entre os sobreviventes estão Peter Friedkin, Nathan Sears, Isaac Palmer, Candice Hooper, Olivia Castle e o chefe Dennis Lapman. O agente do FBI Jim Block começa a investigar Sam, suspeitando que ele possa estar envolvido, mas nada é comprovado. No funeral das vítimas, o enigmático legista William Bludworth faz um alerta direto: “a morte não gosta de ser enganada”.
As mortes recomeçam, uma a uma
Logo após o acidente, os sobreviventes começam a morrer em circunstâncias bizarras e violentas. A primeira é Candice, ginasta promissora, que sofre uma queda fatal durante um treino. Em seguida, Isaac é morto em um incêndio após uma sessão desastrosa de acupuntura em um spa. A morte de Olivia, por sua vez, é particularmente chocante: durante uma cirurgia oftalmológica, uma falha no equipamento leva a um acidente horrível. Ao tentar escapar, ela tropeça e despenca da janela, morrendo ao atingir um carro.
Sam, Peter e os demais começam a perceber que estão morrendo na mesma ordem em que teriam morrido na ponte. Bludworth então revela que há uma forma de “enganar a morte”: matar outra pessoa que não estava destinada a morrer, tomando o tempo de vida da vítima.
Nathan ganha tempo
Enquanto isso, Nathan, que trabalha na parte de construção da empresa, se envolve em uma discussão com o operário Roy Carson. Durante o confronto, Roy é acidentalmente empalado por um gancho industrial. Acreditando que tomou a vida de Roy, Nathan se sente a salvo. Porém, quando Dennis, o chefe da equipe, vai questioná-lo sobre o incidente, é morto de forma brutal por uma chave inglesa arremessada por uma lixadeira.
Peter perde o controle e decide matar
Abalado pela morte de Candice e obcecado pela ideia de burlar a morte, Peter decide matar alguém para salvar a própria vida. Seu alvo: Molly. Ele interrompe um jantar romântico entre Molly e Sam, revelando que tentou matar uma desconhecida, mas falhou. Em seguida, saca uma arma e ameaça o casal. O agente Block entra no restaurante no momento do conflito, é alvejado e morre. Peter vê nisso a chance de ter herdado o tempo de vida de Block, mas insiste em eliminar Molly para evitar testemunhas.
Sam consegue intervir e mata Peter com um espeto, acreditando que ao fazer isso herdou a vida que pertencia a Block, agora passada para Peter. Por um momento, tudo parece resolvido.
A reviravolta: o ciclo se fecha no Voo 180
Duas semanas depois, Sam e Molly embarcam em um avião rumo a Paris, onde Sam começaria um estágio em gastronomia. No avião, observam uma confusão entre dois adolescentes — trata-se de Alex Browning e Carter Horton, protagonistas do primeiro filme da franquia. Só então o espectador percebe: Premonição 5 é, na verdade, uma prequela.
A aeronave é o mesmo Voo 180, que Alex havia previsto explodir em Premonição. Sam e Molly estão prestes a ser vítimas do desastre que deu início à série. A explosão acontece e Molly é sugada da cabine, morrendo de forma brutal. Sam é queimado vivo segundos depois, completando o ciclo.
O golpe final: a morte de Nathan
Enquanto isso, Nathan está em um bar, participando de uma homenagem a Roy. Um colega lhe revela que Roy tinha um aneurisma cerebral prestes a se romper — ou seja, ele morreria de qualquer forma. Isso significa que Nathan não tomou a vida de ninguém e ainda está na lista da Morte. Antes que possa reagir, o trem de pouso do Voo 180, lançado pela explosão, atravessa o teto do bar e o esmaga, encerrando sua trajetória.
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