James Gunn, diretor e cocriador do universo cinematográfico da DC, confirmou que não há planos imediatos para uma terceira temporada de Pacificador. Após o final da segunda temporada, exibida na HBO Max, o cineasta declarou que o foco atual do estúdio está voltado para a expansão do DC Universe (DCU), e não para a continuação direta da história de Chris Smith, personagem vivido por John Cena.
Em entrevista a veículos internacionais como Deadline e Variety, Gunn foi enfático ao afirmar que, embora não descarte completamente uma nova temporada no futuro, o momento é de priorizar outras tramas interligadas dentro do novo DCU. “Nunca diga nunca, mas agora o foco é o futuro do universo que estamos construindo”, destacou o diretor.
O final da segunda temporada e o novo caminho de Chris Smith
O desfecho da segunda temporada apresentou uma reviravolta sombria. Chris Smith, o vigilante conhecido como Pacificador, termina isolado em Salvação, um planeta revelado como uma prisão para metahumanos. O local, inspirado em uma minissérie dos quadrinhos, é comandado por Rick Flagg em colaboração com Lex Luthor, interpretado por Nicholas Hoult.
Gunn explicou que o encerramento foi pensado para ampliar o papel de Pacificador dentro do DCU, em vez de apenas prolongar sua narrativa em uma terceira temporada. O cineasta destacou que cada elemento do final servirá de base para o futuro da franquia. “Tudo está conectado, mesmo quando não parece. Essa história ainda será importante dentro do universo que estamos construindo”, explicou.
Um personagem em evolução
Ao longo das duas temporadas, o público acompanhou a transformação de Chris Smith. Se na primeira ele enfrentava os efeitos de seus atos violentos, na segunda o personagem mergulhou em um processo mais profundo de autoconhecimento e enfrentamento de traumas pessoais. Gunn afirmou que a intenção foi mostrar o lado humano do anti-herói, algo que se refletiu no tom mais emocional da temporada final.
“O segundo ano não é apenas sobre o Pacificador, mas sobre o homem por trás do capacete, Christopher Smith”, comentou Gunn. “Ele começa a entender seus próprios demônios e percebe que lidar com eles pode ser ainda mais difícil do que ignorá-los.”
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