Os criadores de Stranger Things, Matt e Ross Duffer, garantem que o universo de Hawkins chegará ao fim na quinta temporada, mas o legado da série continuará vivo em uma nova produção derivada da Netflix. O spin-off, ainda sem título oficial, promete ser “muito diferente” da trama original e deve apresentar um elenco inédito, novos cenários e uma narrativa independente.
Encerramento definitivo de Hawkins
A aguardada quinta e última temporada de Stranger Things marcará o encerramento da história que conquistou milhões de fãs desde 2016. Segundo os Duffer, a conclusão será completa, sem ganchos ou pontas soltas que deixem a sensação de continuidade forçada.
“Estamos fazendo absolutamente tudo o que queríamos com os Demogorgons, o Devorador de Mentes, Vecna, o Mundo Invertido, Hawkins e esses personagens. É uma história fechada. Está terminada”, declarou Matt Duffer em entrevista à Variety.
O objetivo, explicam os irmãos, é garantir que o público tenha uma sensação de encerramento genuíno, sem deixar tramas em aberto que comprometam o impacto do desfecho.
Um novo começo com personagens inéditos
Enquanto encerram o ciclo principal, os Duffer desenvolvem paralelamente um spin-off ambientado no mesmo universo, mas com uma proposta radicalmente diferente. A ideia é criar algo novo, sem depender da popularidade dos personagens originais, como Eleven, Dustin ou Steve.
“Estamos começando com novos personagens. É como uma folha em branco, e isso é libertador”, afirmou Matt Duffer. “Você não está amarrado a nós narrativos ou cronologias complexas. É refrescante.”
Ross Duffer complementou dizendo que o derivado funcionará quase como uma antologia, com pequenas conexões sutis ao universo original, mas sem repetir fórmulas. “Eles vão existir em um mundo um pouco diferente. Haverá uma espécie de tecido conectivo, mas estamos explorando algo novo. Não somos Star Wars, não dá simplesmente para mudar de planeta e continuar a mesma história”, explicou.
Distância criativa e liberdade narrativa
Os criadores destacam que o novo projeto não pretende seguir o modelo de expansão adotado por franquias como Star Wars ou o MCU. Segundo eles, a ideia não é construir uma mitologia cada vez mais complexa, mas sim preservar a essência de Stranger Things — a mistura entre juventude, aventura, ficção científica e nostalgia dos anos 1980.
“Não queremos criar algo que se torne excessivamente complicado. O spin-off será parte da marca Stranger Things, mas com uma identidade própria. É sobre contar histórias com o mesmo espírito, não necessariamente no mesmo mundo”, explicou Matt.
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