Homem com H – Jesuíta Barbosa realmente canta as músicas de Ney Matogrosso no filme?

Jesuíta Barbosa é o protagonista de Homem com H, cinebiografia que narra a trajetória do cantor Ney Matogrosso e que atualmente está em cartaz nos cinemas brasileiros e disponível no catálogo da Netflix. Dirigido por Esmir Filho, o filme percorre desde os primeiros anos de vida de Ney, em Bela Vista, no Mato Grosso do Sul, até sua ascensão como um dos maiores ícones da música brasileira.

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A produção mergulha nos conflitos familiares enfrentados por Ney, especialmente com o pai, e acompanha sua mudança para São Paulo, onde a carreira artística decola. É nesse cenário que surgem momentos decisivos, como sua entrada na banda Secos & Molhados e o impacto cultural de músicas como Rosa de Hiroshima e Sangue Latino, lançadas em pleno regime militar.

Voz e corpo a serviço da arte

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Do Secos & Molhados ao Amor com Cazuza - Tudo sobre a Homem com H, a cinebiografia de Ney Matogrosso

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Embora a trilha sonora conte majoritariamente com gravações originais de Ney Matogrosso, Jesuíta Barbosa canta com a própria voz na cena em que o personagem ensaia com os Secos & Molhados a canção Rosa de Hiroshima. A escolha de deixar o ator soltar a voz neste momento dá mais realismo à narrativa e valoriza o esforço de preparação do intérprete.

Jesuíta passou por um processo intenso para dar vida ao cantor. Foram três meses de preparação vocal e física, nos quais perdeu cerca de 12 quilos e realizou aulas de dança e canto. Além disso, o ator acompanhou Ney Matogrosso de perto para observar seus gestos, pausas e nuances, buscando mais do que uma imitação, mas sim uma reinterpretação fiel ao espírito do artista.

Relação direta com o homenageado

Durante a produção, Jesuíta teve contato constante com Ney Matogrosso, o que ajudou a compor um retrato mais íntimo e sensível do cantor. Em entrevista, o ator descreveu como foi assistir ao filme ao lado do próprio Ney, experiência que classificou como profundamente emocional.

“Foi algo muito forte, um sentimento que ainda não tem nome. A presença dele ao longo das filmagens e nos ensaios me deu segurança e carinho. Já existia um imaginário meu sobre o Ney, mas tê-lo ali presente foi transformador”, afirmou Jesuíta.