House of Guinness, disponível na Netflix, transporta o público para 1868, logo após a morte de Benjamin Guinness, patriarca da célebre família irlandesa. A leitura de seu testamento abala os quatro herdeiros: Arthur (Anthony Boyle), Edward (Louis Partridge), Benjamin (Fionn O’Shea) e Anne (Emily Fairn). O documento traz exigências inesperadas, como a coadministração da cervejaria entre Arthur e Edward, além de deixar Anne e o caçula Benjamin praticamente de fora da herança.
Ao longo dos oito episódios, a série mistura disputas familiares, paixões proibidas, excessos da elite e batalhas políticas, até culminar em um desfecho marcado por um tiro disparado por Patrick Cochrane (Seamus O’Hara), cuja vítima permanece desconhecida.
A posição de Steven Knight
Criada por Steven Knight, também responsável por Peaky Blinders, a produção foi anunciada inicialmente como uma temporada única. No entanto, Knight já admitiu que gostaria de expandir a história. Em entrevista ao ScreenRant, o roteirista afirmou que a trajetória real da família Guinness oferece material suficiente para atravessar gerações. “Eles continuam cometendo erros, fazendo coisas grandiosas e vivendo dramas intensos. Há material para levar a trama até o século XX”, disse.
Questionado diretamente sobre a possibilidade de novos episódios, Knight manteve o suspense, mas sinalizou interesse: “Não posso dizer nada, mas estou assentindo”, declarou em tom enigmático.
O peso do final em aberto
O gancho da primeira temporada deixa claro que ainda há muito a explorar. Além do disparo de Patrick, praticamente todos os personagens encerram seus arcos em situações de tensão, o que reforça a expectativa por uma continuação. Essa construção narrativa lembra a estratégia usada por Knight em Peaky Blinders, série que se estendeu por seis temporadas.
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