As Horcruxes são uma das características mais sombrias do mundo de Harry Potter, sendo instrumentos de imortalidade que envolvem o ato de dividir a alma. Ao longo da saga, os leitores são apresentados a esses objetos de forma gradual, mas muitas questões sobre sua origem, funcionamento e implicações permanecem nas sombras. A seguir, vamos explorar alguns aspectos pouco conhecidos sobre as Horcruxes e suas consequências, revelando detalhes que foram deixados de lado ou apenas mencionados brevemente nos livros.
Criadores de Horcruxes não podem existir como fantasmas

Um dos aspectos mais perturbadores sobre a criação de uma Horcrux é o custo espiritual que ele impõe. Ao dividir sua alma, o bruxo que cria a Horcrux impede que sua alma seja unificada após a morte, tornando impossível para ele se tornar um fantasma. Isso ocorre porque, para que um bruxo possa retornar como espírito, é necessário que sua alma esteja intacta. Após sua morte, Voldemort, por exemplo, ficou preso em um estado de limbo, uma espécie de vazio eterno. O ser repulsivo que Harry encontra nesse limbo é o reflexo da existência condenada de Voldemort.
Herpo o Vil, o criador da primeira Horcrux
Herpo o Vil, um bruxo grego da antiguidade, é reconhecido como o pioneiro no uso das artes das trevas, sendo o primeiro a criar uma Horcrux. Além de ser um Parselmouth e ter criado a primeira cobra basilisco, Herpo foi quem descobriu como dividir a alma humana. A criação de seu Horcrux envolveu um assassinato, cometido pelo basilisco sob seu comando. Esse evento remonta a mais de mil anos antes dos acontecimentos de Harry Potter, destacando o longo tempo durante o qual essa prática foi mantida em segredo.
O arrependimento necessário para reverter a divisão da alma pode ser fatal

É sugerido que Herpo o Vil possa ter se arrependido de criar a Horcrux, já que ele foi o único além de Voldemort a dividir sua alma. No entanto, o processo de arrependimento profundo, necessário para restaurar a integridade da alma, é extremamente difícil e pode ser fatal. A dor e a angústia psicológica envolvidas nesse processo são tão intensas que, segundo o Segredos das Artes das Trevas, é provável que a pessoa que tente isso acabe morrendo de forma irreversível.
Segredos das Artes das Trevas: O único livro conhecido sobre Horcruxes
Durante os eventos de Harry Potter, a criação de Horcruxes é considerada um ato tão abominável que, ao longo da história, bruxos concordaram em não falar sobre o assunto. A única fonte conhecida sobre o processo de criação de uma Horcrux é o livro Segredos das Artes das Trevas, um volume tão perturbador que havia praticamente desaparecido, sendo que a única cópia restante estava na posse de Albus Dumbledore. Foi esse livro que Voldemort estudou em sua juventude para aprender o segredo por trás da criação das Horcruxes.
Harry Potter nunca foi uma Horcrux oficial

Embora Voldemort tenha criado sete Horcruxes e o fragmento de sua alma dentro de Harry tenha gerado confusão sobre o assunto, o próprio Harry não é tecnicamente uma Horcrux. Isso ocorre porque Voldemort nunca usou o feitiço necessário para criar uma Horcrux quando a sua alma se prendeu a Harry. O que aconteceu foi que, após a destruição do corpo de Voldemort, um pedaço de sua alma foi acidentalmente ligado a Harry, mas sem a maldição habitual que envolve as Horcruxes. J.K. Rowling confirmou que Harry não se tornou um objeto maligno como os outros Horcruxes, já que ele não carregava as maldições que os acompanhavam.
Muitos bruxos morreram ao tentar criar uma Horcrux
A criação de uma Horcrux não é apenas um ato de maldade, mas também uma prática extremamente perigosa. Muitos bruxos ao longo da história tentaram criar Horcruxes, mas falharam, pagando o preço com a própria vida. O processo de dividir a alma é fisicamente traumático e pode ser fatal. J.K. Rowling já afirmou que, ao longo dos anos, muitos bruxos tentaram alcançar a imortalidade com a criação de Horcruxes, mas os resultados eram frequentemente catastróficos, com mortes inevitáveis.
A conexão entre Harry, Nagini e Voldemort através das Horcruxes

Uma das implicações mais fascinantes de ser uma Horcrux é a conexão mental que ele cria entre o objeto ou ser e a pessoa que contém o pedaço da alma. No caso de Harry, Nagini e Voldemort, todos estavam conectados de uma maneira única. Cada um podia acessar os pensamentos, sentimentos e até mesmo as percepções do outro. Isso explicava, por exemplo, como Harry conseguia ver através dos olhos de Nagini e sentir as emoções de Voldemort. Essa ligação era um reflexo direto da fragmentação da alma e da magia sombria associada às Horcruxes.
O diário de Tom Riddle fez Dumbledore acreditar que Voldemort tinha múltiplos Horcruxes
Até os eventos de Câmara Secreta, Albus Dumbledore não tinha certeza de que Voldemort havia criado Horcruxes. Na verdade, durante a Primeira Guerra Bruxa, Dumbledore acreditava que Voldemort era apenas um bruxo muito poderoso. No entanto, foi apenas após Harry destruir o diário de Tom Riddle que Dumbledore teve a confirmação de que Voldemort havia criado, de fato, uma Horcrux e que provavelmente existiam outros. O diário, tratado com descaso por Voldemort, foi a pista que levou Dumbledore a essa conclusão.
Para destruir uma Horcrux, o objeto precisa ser irremediavelmente danificado

Destruir uma Horcrux não é tão simples quanto destruir o objeto que o contém. Para que uma Horcrux seja destruída permanentemente, o objeto ou ser que a carrega precisa ser danificado de tal forma que não seja possível repará-lo. No caso de seres vivos, como Nagini, a morte é necessária para eliminar o pedaço da alma. Isso explica por que, apesar de ser envenenado pela mordida de um basílisco, o fragmento da alma de Voldemort dentro de Harry sobreviveu até ser destruído.
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