A violência e a morte são presenças constantes no universo da máfia retratado em Família Soprano. Muitas das tramas mais marcantes da série são definidas por mortes impactantes, algumas esperadas, outras completamente inesperadas e brutais. Os personagens vivem no limite entre a vida e a morte, mas isso não torna suas perdas menos dolorosas para os fãs.
A seguir, relembramos algumas das mortes mais tristes da série, que ajudaram a consolidar Família Soprano como uma das maiores tragédias da televisão.
J. T. Dolan (Temporada 6, Episódio 17 – “Walk Like a Man”)
J. T. Dolan, um escritor de TV com histórico de dependência química, tenta reconstruir sua vida, mas sua amizade com Christopher Moltisanti o coloca em um ciclo destrutivo. Christopher, que inicialmente parecia seu amigo, se torna seu maior tormento. Depois de perder dinheiro em um jogo de pôquer organizado por Christopher, Dolan é agredido e forçado a escrever um roteiro para o filme Cleaver. Em um momento de recaída e desespero, Christopher o assassina friamente. A morte de J. T. Dolan é um lembrete cruel de como a máfia destrói vidas até mesmo fora de seu círculo direto.
Minn Matrone (Temporada 4, Episódio 12 – “Eloise”)
Paulie Gualtieri, um dos personagens mais letais da série, comete um dos assassinatos mais chocantes ao matar Minn Matrone, uma idosa amiga de sua mãe. Sabendo que Minn guardava dinheiro em casa, Paulie invade sua residência e a sufoca com um travesseiro ao ser flagrado. A cena choca pela frieza do ato, mostrando que ninguém está seguro nesse mundo, nem mesmo os mais vulneráveis.
Tony Blundetto (Temporada 5, Episódio 13 – “All Due Respect”)
Tony Blundetto sai da prisão com a esperança de levar uma vida honesta, abrindo um pequeno negócio. No entanto, ele não consegue resistir à influência do crime organizado. Seu primo, Tony Soprano, acaba sendo forçado a matá-lo para evitar um conflito maior com outra família mafiosa. A morte de Blundetto simboliza como a máfia consome completamente aqueles que tentam escapar dela.
Eugene Pontecorvo (Temporada 6, Episódio 1 – “Members Only”)
Eugene Pontecorvo herda uma grande quantia em dinheiro e vê nisso a chance de sair da vida do crime. No entanto, Tony recusa seu pedido para sair da família e o FBI pressiona para que ele se torne um informante. Sem opções, Eugene tira a própria vida, evidenciando o círculo vicioso e sem saída em que está preso.
Johnny Sack (Temporada 6, Episódio 14 – “Stage 5”)
Diferente de muitos personagens, Johnny Sack não morre pelas mãos da máfia, mas sim devido a um câncer terminal. Um dos poucos mafiosos que mantinha um código de honra e lealdade à família, ele é forçado a enfrentar a fragilidade humana longe do glamour e poder da máfia.
Bobby Baccalieri (Temporada 6, Episódio 20 – “The Blue Comet”)
Bobby Baccalieri se destaca por ser um dos poucos mafiosos com uma natureza mais gentil e voltada à família. Sua morte, brutal e repentina em uma loja de trens, simboliza o inescapável destino daqueles envolvidos no crime organizado.
Salvatore “Big Pussy” Bonpensiero (Temporada 2, Episódio 13 – “Funhouse”)
Big Pussy é um dos primeiros personagens a trair Tony Soprano, tornando-se informante do FBI. Apesar de sua lealdade anterior, sua traição é imperdoável. A cena em que Tony e seus homens o executam é carregada de tensão e tristeza, mostrando que, mesmo no mundo do crime, as conexões pessoais têm seu peso.
Christopher Moltisanti (Temporada 6, Episódio 18 – “Kennedy and Heidi”)
Christopher Moltisanti sempre foi um personagem instável, dividido entre sua lealdade a Tony e seu desejo de algo mais. Sua morte é chocante não apenas por ser inesperada, mas porque é Tony quem o mata, ao perceber que Christopher se tornou um risco para a família.
Tracee (Temporada 3, Episódio 6 – “University”)
Tracee, uma jovem dançarina do clube Bada Bing, é brutalmente assassinada por Ralph Cifaretto. Sua morte é um dos momentos mais perturbadores da série, pois é um ato de pura violência gratuita. Sem ligação direta com a máfia, Tracee representa as vítimas colaterais desse mundo brutal.
Adriana La Cerva (Temporada 5, Episódio 12 – “Long Term Parking”)
Adriana, noiva de Christopher, é uma das personagens mais queridas da série. Quando o FBI a pressiona para se tornar informante, ela se vê encurralada. Christopher, em vez de fugir com ela, revela tudo a Tony, que ordena sua execução. Sua morte, nas mãos de Silvio Dante, é uma das mais tristes e simbólicas da série, mostrando que, na máfia, até mesmo a esperança de uma nova vida pode ser fatal.
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Família Soprano foi uma premiada série de televisão dramática americana criada por David Chase e produzida pela HBO.
A série acompanha a vida de Tony Soprano (interpretado por James Gandolfini), um mafioso ítalo-americano de Nova Jersey que depois de um ataque de pânico, procura ajuda profissional. É a Dra. Jennifer Melfi (interpretada por Lorraine Bracco) quem o ajuda a lidar com os problemas e “negócios da família”.
A série conta com diversos papéis de destaque entre os colegas; membros e rivais da família de Tony. Os mais notáveis são os papéis de sua esposa, Carmela Soprano (interpretada por Edie Falco), e seu primo, Christopher Moltisanti (interpretado por Michael Imperioli).