Mat Cauthon é o centro das atenções no desfecho da terceira temporada de A Roda do Tempo, e com razão. Em um momento crucial, ele se vê diante dos misteriosos Eelfinn e, pressionado, faz três desejos que podem mudar o rumo de sua jornada. Esses pedidos, aparentemente simples, carregam implicações profundas que ecoam tanto na mitologia criada por Robert Jordan quanto no futuro da adaptação da Amazon Prime Video. Entenda a seguir o que significa cada desejo de Mat e como eles moldam seu destino.
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O primeiro desejo: libertar-se do Poder Único
O primeiro pedido de Mat aos Eelfinn foi direto e carregado de frustração. Ele exigiu parar de ser alvo de forças mágicas, especialmente o Poder Único, que o atormentava desde o início da série. Em resposta, os Eelfinn lhe concederam um artefato singular: um medalhão prateado com a forma de uma cabeça de raposa, que apareceu pendurado em seu pescoço após o encontro.
Nos livros, esse objeto é conhecido como um ter’angreal, um item raro que bloqueia qualquer uso do Poder Único sobre quem o utiliza. Isso torna Mat praticamente imune a feitiços, tornando-o um adversário especialmente complicado para canalizadores como os membros da Ajah Negra. Embora ainda possa ser ferido indiretamente, o medalhão representa uma proteção valiosa e estratégica que terá grande impacto em conflitos futuros.
O segundo desejo: resolver o problema com suas memórias
O segundo pedido de Mat foi mais sutil, mas igualmente importante. Durante a conversa com os Eelfinn, a criatura observou que ele carregava memórias que não eram suas. Quando Mat perguntou se isso poderia ser corrigido, o Eelfinn aceitou o pedido sem hesitar. Essa interação reflete um momento similar nos livros, embora com uma diferença importante: na obra original, Mat pede que as lacunas em sua memória sejam preenchidas, enquanto na série ele parece querer se livrar das lembranças alheias.
Essa diferença pode ser significativa. Nos romances, as memórias que Mat recebe são de generais lendários da Era das Lendas, o que o transforma em um estrategista militar brilhante, capaz de falar a Língua Antiga e comandar exércitos. Já na série, antes mesmo do encontro com os Eelfinn, Mat já exibia essas habilidades, após tocar a Trombeta de Valere. Isso levanta a possibilidade de que os Eelfinn tenham trocado suas memórias de vidas passadas por experiências desses generais, o que pode consolidar seu papel como braço direito militar do Dragão Renascido.
O terceiro desejo: sair do mundo dos Eelfinn
O último pedido de Mat foi feito às pressas e, por isso, custou caro. Desesperado, ele gritou apenas que queria sair daquele lugar. O problema é que ele não estipulou condições nem propôs um preço pelas outras duas concessões. No mundo dos Eelfinn, isso é um erro grave.
Assim como nos livros, os Eelfinn determinaram o preço por conta própria e, ao devolver Mat ao seu mundo, o fizeram pendurado por uma corda, recriando a visão que Min teve anteriormente. Apesar da aparente brutalidade, essa cena pode ter um lado positivo. O medalhão que o protege do Poder Único estava com ele, e, observando os detalhes da cena, pode-se supor que ele também tenha adquirido a lendária lança Ashandarei, a mesma da qual foi enforcado nos livros. A arma tem papel essencial em seu desenvolvimento posterior.
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