Mesmo que no universo de Game of Thrones a magia seja apresentada como algo raro e bem pouco controlável, já no começo da série somos introduzidos às habilidades sobrenaturais de Bran, que além de ter sonhos proféticos ainda conseguia wargar em animais.
Com o decorrer da trama vemos Bran tentando entender esses seus poderes, até que na 6ª temporada ele finalmente encontra o Corvo de Três Olhos, recebendo um breve treinamento e sendo informado que é o seu destino substituí-lo.
A partir desse momento as habilidades de Bran começam a ficar ainda mais poderosas e complexas, já que além de ter visões do futuro, como da chegada de Daenerys em Porto Real, ele ainda consegue visitar o passado e de alguma forma interagir com ele.
O Corvo de Três Olhos explica que o passado já foi escrito e que não há nada que possa mudá-lo.
Mas em duas ocasiões observamos que essa fala não se mostrou totalmente verdade. A primeira delas é a famosa cena da Torre da Alegria, onde Bran descobriu a verdade sobre a origem de Jon Snow e por um breve momento ele chamou o seu pai, que demonstrou realmente ter ouvido algo. A outra é sobre o destino do jovem Wylis antes de se tornar Hodor, que aparentemente no passado teve a sua mente invadida pelo Bran do futuro para que ele estivesse destinado a “segurar a porta”. Esses dois momentos fizeram os fãs criarem diversas teorias de que o universo de Game of Thrones poderia ser um loop temporal e que talvez o poder de Bran fosse justamente viajar por esse loop.
No entanto, nas duas temporadas finais todas essas habilidades de Bran agora como Corvo de Três Olhos foram totalmente esquecidas e muitos ainda se perguntam o motivo disso ter acontecido. Embora não exista uma razão oficial explicada pela HBO, um dos motivos mais prováveis para esse aspecto não ter sido explorado foi a pressa com que a série foi finalizada.
Como viagens temporais geralmente deixam as tramas bem mais complexas e passíveis de erros, os showrunners provavelmente quiseram evitar tudo isso, já que seria preciso estabelecer algumas regras bem restritivas para que os poderes de Bran não acabassem sendo utilizados para resolver qualquer problema.
Como nos livros ainda estamos na parte em que Bran conhece o Corvo de Três Olhos, talvez George R. R. Martin ainda vá trabalhar melhor os poderes do garoto.