Ka’iana é a figura central do quinto episódio de Chefe de Guerra. Sua volta ao Havaí movimenta alianças, desperta ressentimentos e reacende questões pessoais, especialmente dentro de sua própria família. Enquanto parte de seus parentes vê no retorno uma resposta a antigas preces, o reencontro também provoca fraturas emocionais, como a de Namake, que se sente traído ao perceber que Kupuohi mantém seus sentimentos por Ka’iana.
A presença do guerreiro também desperta desconfiança política. Moku, chefe do conselho, não esquece que Ka’iana já lutou ao lado de Kahekili em massacres passados. Por isso, sua reintegração não é simples. Ainda assim, Ka’ahumanu aposta em sua importância estratégica e consegue colocá-lo diante de Kamehameha.
Kamehameha, Ka’iana e a prova de confiança
O episódio ganha força quando Kamehameha decide testar Ka’iana em uma corrida de he’e holua, esporte tradicional havaiano que exige coragem e habilidade. Apesar de ter estado afastado, Ka’iana consegue superar o rei pela primeira vez, conquistando não apenas respeito, mas também um espaço no conselho.
Esse momento simboliza mais do que uma vitória esportiva. Representa a aceitação de Ka’iana como peça-chave na guerra que se aproxima e a possibilidade de oferecer conselhos que reforcem o ideal de paz defendido por Kamehameha, em contraste com os desejos mais belicosos de parte de sua liderança.
A tensão entre Kamehameha e Keoua
Enquanto Kamehameha tenta construir alianças e garantir estabilidade, seu primo Keoua se sente cada vez mais excluído do destino do reino. Filho do antigo rei, ele acredita ter sido traído espiritualmente e politicamente ao não receber a guarda do deus da guerra, transferida a Kamehameha.
Tomado pela raiva, Keoua busca o apoio de outros chefes de distrito, mas não obtém unanimidade. Impaciente, decide agir por conta própria, preparando o terreno para o grande conflito que o público já espera.
O desfecho do episódio
O final do capítulo mostra Keoua atacando de forma covarde. Sem o respaldo dos demais líderes, ele incendeia os celeiros de alimentos de Kohala, enfraquecendo a base de suprimentos de Kamehameha. A ação é tanto uma provocação direta quanto um ataque pessoal, pois esses depósitos eram um dos símbolos da confiança que o antigo rei depositava em Kamehameha.
Esse gesto não apenas acelera o confronto inevitável, mas também sinaliza que a guerra civil no Havaí está mais próxima do que nunca.
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