O episódio 5 da quinta temporada de Slow Horses marcou a virada definitiva da trama antes do desfecho da temporada. O capítulo apresentou um ritmo intenso, com a equipe da Slough House finalmente se aproximando do coração da ação, depois de episódios em que ficaram à margem dos acontecimentos.
A narrativa conecta todos os fios soltos apresentados até aqui, revelando a verdadeira extensão dos ataques em Londres e as consequências das falhas do MI5, que sofre um duro golpe em seus sistemas de segurança.
A falha dos terroristas e a morte inesperada
O episódio começa com os terroristas em desespero após fracassarem na tentativa de assassinar o prefeito Jaffrey. O grupo quase desiste da missão, até descobrir pela mídia que Dennis Gimbal, adversário político de Jaffrey, morreu em circunstâncias misteriosas.
A morte acidental, causada indiretamente por River Cartwright e J.K. Coe, reacende os planos dos criminosos e os convence de que o atentado ainda pode alcançar seu objetivo de desestabilizar a política britânica.
Enquanto isso, a imprensa e a polícia classificam o incidente como um acidente, mas o MI5 sabe que há muito mais por trás da tragédia.
Tara, a peça-chave da conspiração
No quartel-general do MI5, Diana Taverner e Claude Whelan recebem informações sobre Tara, a misteriosa namorada de Roddy Ho. Durante o interrogatório conduzido por Emma Flyte, Tara conta que foi forçada por um grupo extremista a se aproximar de Ho.
Ela afirma que os terroristas a manipularam com base em um perfil psicológico detalhado, instruindo-a sobre como agir para conquistar a confiança do analista. Com isso, conseguiu inserir um código no banco de dados do MI5 enquanto Roddy estava logado, abrindo brechas críticas na segurança da agência.
Segundo seu relato, Tara acreditava estar envolvida em uma causa política, mas percebeu tarde demais que havia sido usada por um grupo violento com motivações ideológicas ligadas à Líbia. A confissão, no entanto, revela apenas parte da verdade.
Lamb tenta conter os estragos
Em outro ponto da trama, Jackson Lamb tenta reorganizar seus agentes após o desastre envolvendo Gimball. Mesmo irritado com os erros de River e Coe, ele decide não denunciá-los ao Park e prefere focar na investigação dos ataques.
Ao discutir com Diana e Claude, Lamb apresenta sua teoria sobre a chamada “estratégia de desestabilização”, um plano que visaria minar as estruturas do MI5. O próximo passo, segundo ele, seria “cegar o inimigo”, um indício de que os terroristas pretendem atingir setores críticos de controle britânico, como o tráfego aéreo.
Claude, cético, rejeita a hipótese, mas Diana decide levá-la adiante e pede a Emma que confronte Tara com essas informações. A suspeita então confirma que o plano realmente envolve um ataque contra o espaço aéreo do Reino Unido.
A armadilha de Tara
Ao perceber que Tara pode ser útil, Claude tenta convencê-la a colaborar com o MI5. Ele promete proteção e organiza uma operação para capturar seus contatos terroristas, marcada para meia-noite, em Piccadilly Circus.
A missão parece simples: Tara deveria encontrar um código escondido em uma lixeira e seguir instruções para chegar até o grupo. Tudo isso sob vigilância de Emma e da equipe de campo, que monitoram a operação à distância.
Apesar das garantias, tanto Diana quanto Emma demonstram desconfiança sobre o plano. As duas temem que Tara ainda não tenha revelado toda a verdade.
A traição e o colapso
As suspeitas se confirmam quando Tara foge durante a operação. Ela abandona o rastreador escondido em seu casaco e desaparece em meio ao metrô londrino. A essa altura, torna-se evidente que Tara não era uma vítima manipulada, mas uma participante ativa da conspiração desde o início.
Pouco depois, Roddy Ho e um técnico do MI5 descobrem que o pendrive entregue por Tara continha um vírus devastador, capaz de roubar informações sigilosas e comprometer completamente os sistemas da agência.
Em poucos minutos, os servidores do MI5 entram em colapso total. Todas as comunicações, vigilâncias e sistemas de segurança são desligados, deixando a sede da inteligência britânica completamente às cegas. O plano dos terroristas se concretiza: “cegar o inimigo”.
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