O quarto episódio de Chefe de Guerra, nova série da Apple TV+ com Jason Momoa, começa com um momento decisivo para o futuro do Havaí. A morte do rei Kalaniʻopuʻu coloca seu filho Keōua no trono, mas a sucessão não vem sem disputas. Antes de falecer, o monarca havia entregue a Kamehameha o título de Deus da Guerra, garantindo a ele o poder militar sobre o arquipélago. A escolha acende a fúria de Keōua, que se sente traído e deslegitimado, considerando o primo indigno de ocupar tal posição.
Keōua contra Kamehameha
Tomado pelo ressentimento, Keōua transforma sua frustração em um gesto simbólico: arranca um dente em sinal de guerra e declara oficialmente seu desejo de enfrentar Kamehameha. Enquanto isso, o primo mantém postura mais conciliadora. Kamehameha acredita que os dois poderiam unir forças para cumprir os últimos desejos do antigo rei, preparando-se para enfrentar ameaças externas. Mesmo assim, ao perceber que a paz não seria aceita, ele decide adotar uma estratégia defensiva, acumulando recursos e aguardando os próximos movimentos de Keōua.
Kahekili e a ambição pelo poder
Do outro lado do arquipélago, a notícia da morte do rei chega aos ouvidos de Kahekili, líder de Maui. Vendo a instabilidade como uma oportunidade, ele convoca seus generais e planeja invadir o Havaí. Sua justificativa é reforçada por uma profecia, que ele interpreta como sinal de que sua linhagem deve dominar todas as ilhas. Essa leitura, no entanto, causa divisões entre seus próprios homens, já que muitos consideram as ambições do rei cruéis e baseadas em crimes de guerra cometidos em nome do poder.
Kaʻiana e a luta pela sobrevivência
Longe de casa, Kaʻiana também enfrenta dilemas que definirão seu futuro. Durante sua estadia fora do Havaí, ele descobre um armazém de escravos, onde mulheres, crianças e até um bebê estavam presos. Chocado com a cena, o chefe liberta os prisioneiros e incendeia o local, gerando um caos generalizado. No meio da revolta, ele consegue resgatar seu amigo Tony e, junto com a aliada Vai, embarca em uma fuga arriscada. Com armas a bordo do navio, Kaʻiana enfim parte em direção ao Havaí, carregando não apenas os meios para lutar contra Kahekili, mas também o peso moral de suas escolhas.
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