Ka’iana, interpretado por Jason Momoa, retorna ao centro da narrativa no terceiro episódio de Chefe de Guerra. Após passar um período a bordo de um navio britânico, o guerreiro havaiano não apenas aprendeu inglês, mas também entrou em contato com armamentos e pólvora, recursos inexistentes em seu território natal. Movido pela necessidade de corrigir erros do passado — especialmente a traição de Kahekili, que o usou para conquistar O’ahu —, Ka’iana traça um plano para adquirir rifles e voltar ao Havaí com força suficiente para enfrentar seu antigo inimigo.
Durante sua estadia em terra firme, ele conhece Vai, uma compatriota que vê na abertura de rotas comerciais com os ingleses uma forma de controlar a influência ocidental. Vai promete intermediar o acesso às armas, mas exige que Ka’iana convença os chefes havaianos a aceitar o comércio de madeira de sândalo, altamente valorizada pelos europeus.
Kamehameha, Ka’ahumanu e a sombra da profecia
O episódio também apresenta Kamehameha de forma impactante, mostrando sua resistência física em um desafio subaquático. De volta à ilha do Havaí, ele encontra o rei debilitado, cuja sucessão parece favorecer o primo Keōua. Enquanto Keōua defende uma guerra direta contra Kahekili, Kamehameha prefere investir na segurança alimentar como estratégia de poder.
A política interna se complica quando Ka’ahumanu, vista anteriormente, é prometida em casamento a Kamehameha por decisão de seu pai, Moku. Ele acredita no potencial do guerreiro para se tornar o grande líder profetizado, capaz de unificar as ilhas. No entanto, Ka’ahumanu carrega o peso de uma previsão pessoal: segundo a vidente Taula, ela jamais poderá gerar filhos para o futuro rei, algo que a deixa dividida entre o dever e as limitações impostas pelo destino.
Intriga no mar: o destino incerto de Tony
Paralelamente, a trama no navio britânico ganha tensão com Tony, marinheiro que ajuda Ka’iana a aprimorar seu inglês. Sua sorte muda quando Marley, um tripulante preconceituoso e ganancioso, o captura com a intenção de vendê-lo como escravo. A partir daí, o enredo estabelece uma corrida contra o tempo: enquanto Ka’iana busca retornar ao Havaí para fortalecer seu povo, Marley planeja explorar as ilhas visando lucro e dominação.
A disputa pelo trono e o prenúncio de guerra
O episódio reforça a existência de uma antiga profecia sobre um rei capaz de unificar o arquipélago. Kahekili acredita ser esse escolhido, mas Moku deposita sua fé em Kamehameha, nascido na noite de um cometa, marco inicial da lenda. Essa crença coloca em rota de colisão Kamehameha e Keōua, abrindo espaço para uma disputa sucessória repleta de tensões políticas.
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