O segundo episódio de IT: Bem-Vindos a Derry, intitulado “A Coisa na Escuridão”, reduz o ritmo dos sustos em comparação à estreia, mas intensifica o desenvolvimento da história. O foco sai um pouco das aparições diretas do Pennywise e se volta à jornada de Leroy Hanlon, que começa a entender por que foi convocado para a misteriosa cidade pelo General Shaw. A série, derivada do universo de Stephen King, mostra que há forças humanas e sobrenaturais em rota de colisão, e que os segredos enterrados em Derry são mais perigosos do que qualquer inimigo visível.
A operação secreta do Exército

No centro do episódio está a Operação Preceito, um projeto militar sigiloso liderado por Shaw. O general revela a Hanlon que seu objetivo é encontrar uma arma capaz de colocar os Estados Unidos à frente na corrida nuclear. O que poucos sabem é que essa “arma” parece estar ligada a algo sobrenatural, uma entidade capaz de manipular o medo, nada menos que o Pennywise, o palhaço assassino que assombra Derry há gerações.
Shaw demonstra ter consciência de que o que procura não é humano, mas ainda assim está disposto a arriscar a segurança da cidade em nome de poder militar. Hanlon é recrutado por seu histórico de bravura na Guerra da Coreia, sendo visto como o único capaz de resistir à influência aterrorizante da criatura.
Dick Hallorann

Outro nome conhecido do universo de Stephen King retorna com destaque: Dick Hallorann. Conhecido por O Iluminado, Hallorann possui uma percepção aguçada para o sobrenatural. No episódio, ele é um dos principais agentes da operação e tem a função de identificar o local exato das escavações.
Sua sensibilidade, porém, o coloca em conflito interno. Ele parece compreender melhor que ninguém o perigo de liberar o que está adormecido sob o solo de Derry. Quando descobre o novo ponto de escavação e comunica Shaw, Hallorann pisca para Hanlon — um gesto sutil que indica cumplicidade e talvez um aviso de que nem tudo deve ser revelado ao exército.
O que o exército encontra no final

A sequência final do episódio é marcada por tensão e mistério. Sob chuva e escuridão, as equipes de escavação encontram um carro antigo dos anos 1930. O que parecia ser apenas mais uma relíquia histórica se transforma em uma descoberta macabra: o veículo está repleto de esqueletos humanos e objetos desaparecidos há décadas.
Esses restos, tudo indica, pertencem às vítimas do Pennywise. A revelação deixa claro que a criatura não apenas se alimenta do medo, mas também deixa um rastro físico e palpável de suas atrocidades. O episódio termina antes que mais detalhes sejam mostrados, criando um gancho poderoso para o próximo capítulo.
O teste de lealdade de Leroy Hanlon

Em um dos momentos mais intensos do episódio, o General Shaw confessa a Hanlon que orquestrou o ataque sofrido por ele anteriormente. O objetivo era testar sua coragem e sua lealdade antes de incluí-lo na missão. Mesmo sob ameaça de morte, Hanlon se recusou a revelar qualquer informação confidencial, provando ser o soldado ideal para a operação.
A revelação reforça o caráter manipulador de Shaw e o coloca em contraste com Hanlon, que começa a perceber que o verdadeiro perigo pode vir tanto do sobrenatural quanto da ganância humana.
Os pesadelos de Ronnie e Lilly

Enquanto o enredo militar se desenrola, as jovens Ronnie e Lilly continuam sendo atormentadas por visões do Pennywise. As manifestações do palhaço exploram traumas pessoais profundos: Lilly revive lembranças do manicômio Juniper Hill e da morte violenta do pai, enquanto Ronnie é confrontada pela imagem da própria mãe morta, que a culpa por sua morte.
Essas cenas reforçam a essência de IT: o medo como arma e alimento. Pennywise continua a se alimentar das culpas e dores mais íntimas de suas vítimas, expandindo a atmosfera de horror psicológico que permeia toda a série.
Charlotte Hanlon e o passado em Shreveport

Em um breve, mas significativo diálogo, Charlotte Hanlon menciona um episódio ocorrido em Shreveport, sugerindo que a família já enfrentou tensões raciais e violência no passado. Essa lembrança adiciona uma camada social à narrativa, aproximando o terror sobrenatural do contexto histórico real de injustiças e preconceitos que marcaram o século XX.
Charlotte tenta agir diante de uma cena de bullying nas ruas de Derry, mas é desencorajada pelo marido. A cena expõe não apenas a apatia da cidade, mas também o medo coletivo que parece impedir qualquer ato de coragem.
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