Pacificador voltou ao catálogo da HBO Max com o episódio “The Ties That Grind”, marcando o início da segunda temporada da série criada por James Gunn. Agora inserida no recém-estabelecido DCU, a produção precisava lidar com a transição narrativa após a reformulação do universo cinematográfico. Logo de saída, o primeiro capítulo mostra que, apesar das mudanças, Christopher Smith, vivido por John Cena, continua sendo o mesmo anti-herói atrapalhado e violento que conquistou o público.
A descoberta do multiverso
O enredo começa quando Eagly, a águia de estimação de Chris, o conduz até a Câmara Quântica de Desdobramento, um dispositivo herdado de seu pai que guarda seus equipamentos. É lá que ele se depara com uma revelação inesperada: a existência de portais para outras dimensões. Em uma delas, encontra versões alternativas de si mesmo e de pessoas próximas, incluindo seu pai, Auggie, que nesta realidade está vivo e não carrega o mesmo histórico sombrio da versão original.
Ao longo de seis meses, Chris retorna a esse outro mundo em busca de algum conforto emocional. Nesse espaço, ele chega a reencontrar o irmão Keith, que em sua linha do tempo havia morrido de forma trágica. Também descobre que o seu “outro eu” formava parte de um grupo de heróis chamado Top Trio e que chegou a se envolver romanticamente com Emilia Harcourt, personagem de Jennifer Holland.
O confronto entre dois Pacificadores
O ponto mais impactante do episódio acontece quando o Pacificador original finalmente cruza caminho com sua versão alternativa. O encontro não é amistoso: o “outro Chris” acredita estar diante de um impostor e inicia um confronto brutal. A luta culmina em um acidente fatal, no qual o Pacificador que acompanhamos desde a primeira temporada acaba matando sua contraparte dimensional.
Esse desfecho não apenas elimina uma versão do herói, como também cria uma enorme incerteza sobre as consequências desse ato. Afinal, ninguém em sua realidade sabe o que aconteceu, o que abre espaço para tramas de perseguição e caos interdimensional nos próximos capítulos.
Conexão com Superman e o “Incidente Luthor”
Outro detalhe importante do episódio é a relação com o novo filme do Superman, também dirigido por James Gunn. O roteiro cita o chamado “Incidente Luthor”, quando Lex Luthor abriu uma fenda interdimensional que quase destruiu Metrópolis. Cada vez que a Câmara Quântica é ativada por Chris, a energia liberada é semelhante àquela tragédia, motivo pelo qual a agência ARGUS mantém vigilância constante sobre o Pacificador. Rick Flag Sr., interpretado por Frank Grillo, lidera essa operação e vê em Chris uma ameaça em potencial, além de carregar rancor pela morte de seu filho em O Esquadrão Suicida.
Novos rumos para os personagens
Além do arco principal, o episódio também mostra os rumos dos demais integrantes dos “11th Street Kids”. Emilia Harcourt enfrenta dificuldades para encontrar emprego após ser marcada por Amanda Waller, enquanto Adebayo atua como mercenária independente. Economos segue no governo, tentando equilibrar suas lealdades, e Vigilante continua vivendo de bicos, mas disposto a apoiar os amigos.
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