Entenda o final de Um Maluco no Golfe 2

Adam Sandler retorna ao universo de Um Maluco no Golfe quase 30 anos após o lançamento do filme original. A sequência, disponível na Netflix, mostra Happy Gilmore fora dos campos e vivendo uma vida pacata até ser convencido a voltar ao golfe profissional. O motivo? Financiar os estudos da filha, que sonha em estudar balé em Paris. Mas como era de se esperar, o retorno de Happy envolve mais do que apenas tacadas precisas e piadas fora de hora.

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No desfecho da comédia, questões importantes são resolvidas, personagens retornam em situações inusitadas e o tradicional golfe entra em confronto direto com uma versão moderna e comercializada do esporte.

A vitória contra os jogadores da Maxi Golf

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Happy Gilmore, mesmo desacreditado por muitos, consegue vencer a equipe Maxi Golf no grande torneio final. A equipe rival, patrocinada pelo bilionário Frank Manatee e equipada com melhorias físicas e tecnológicas, parecia imbatível. Ainda assim, foi a paixão genuína pelo esporte e o espírito de equipe que garantiram a vitória de Happy e seus colegas.

A crítica ao excesso de artificialidade e à transformação do golfe em um espetáculo midiático está presente em toda a narrativa. Enquanto os jogadores da Maxi Golf representam a busca cega por lucro e performance, Happy defende os valores tradicionais do jogo. Ele recusa as mesmas cirurgias que ajudaram atletas como Billy a vencer, mantendo sua integridade e vencendo com esforço próprio.

Muito além da mensalidade da filha

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A decisão de Happy de retornar ao golfe tinha como objetivo principal pagar a escola de balé da filha, Vienna. Porém, ao se aproximar da última jogada do torneio, ele percebe a oportunidade de ir além. Com habilidade e esperteza, ele propõe uma aposta final a Frank Manatee: além da mensalidade da filha, exige a casa de sua avó de volta, o carro esportivo de luxo do empresário e até mesmo um restaurante italiano para seu fiel caddie, Oscar.

Frank, dominado pela própria ganância, aceita o desafio e perde tudo. A vitória de Happy, portanto, representa uma espécie de justiça poética. Cada personagem principal é recompensado de forma personalizada, reforçando o caráter leve e cômico da produção.

O inesperado retorno de Shooter McGavin

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Shooter McGavin, o maior rival de Happy no primeiro filme, reaparece nesta sequência com um papel surpreendente. Após anos afastado e com passagem por uma instituição psiquiátrica, Shooter decide unir forças com Happy para combater a ameaça representada pela Maxi Golf.

Essa improvável parceria simboliza a importância de preservar o espírito do esporte. Mesmo ressentido, Shooter entende que Frank Manatee representa um perigo maior, capaz de destruir tudo aquilo que o golfe representa. No fim, é ele quem garante um dos momentos mais marcantes da competição, acertando uma tacada decisiva e se redimindo diante do público e de si mesmo.

A queda de Hal e a vingança do FBI

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Hal, o personagem interpretado por Ben Stiller, reaparece como um dos vilões da trama. Explorando membros do grupo de apoio de Happy, ele lucra às custas de pessoas vulneráveis, até ser surpreendido por uma operação do FBI.

Sua prisão ocorre durante uma reunião dos Alcoólicos Anônimos, e a revelação de que Charlotte, uma personagem próxima, era uma agente infiltrada, gera uma das cenas mais engraçadas do longa. A atuação de Ben Stiller neste momento é um dos pontos altos da comédia, provando que o ator continua afiado no gênero, mesmo após ter explorado outros tipos de papéis nos últimos anos.

Happy vai continuar jogando?

O encerramento do filme deixa em aberto se Happy realmente pendurará os tacos novamente. Embora tenha conquistado tudo o que queria, uma cena pós-créditos esclarece a dúvida de forma sutil. Durante uma reportagem, é revelado que ele e Shooter estão participando do British Open, com Happy liderando a disputa por dois pontos de diferença.

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Esse detalhe indica que, apesar de suas motivações pessoais estarem resolvidas, a paixão pelo esporte continua viva. A sequência deixa claro que Happy ainda tem muito a mostrar nos campos.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.