Cinco anos após o sucesso do primeiro filme, The Old Guard 2 chega à Netflix com mais ação, novos conflitos e uma promessa não cumprida de encerramento. Com direção de Victoria Mahoney e Charlize Theron novamente no papel de Andy, a sequência aprofunda os dilemas dos imortais e apresenta novos personagens que expandem o universo da franquia. Mas, diferente de seu antecessor, o novo capítulo termina com mais perguntas do que respostas.
O retorno de Quynh e a origem do conflito
Quynh, personagem misteriosa brevemente introduzida no final do primeiro filme, ressurge como peça central da trama. Após passar cinco séculos aprisionada em uma câmara de tortura submersa, ela é resgatada por Discord, a primeira imortal conhecida. Esse resgate, no entanto, não é movido por compaixão. Discord vê em Quynh uma aliada ideal para colocar em prática seu plano de desmantelar a própria ordem dos imortais.
Magoadíssima com Andy por não tê-la procurado durante todos esses séculos, Quynh inicialmente rejeita a possibilidade de reconciliação e se alinha a Discord. Mas com o avanço da narrativa, seu ressentimento começa a ceder espaço à reflexão.
Discord: a vilã que já foi imortal
A personagem de Uma Thurman é apresentada como a mais antiga entre os imortais, alguém que viveu a crucificação de Cristo e sobreviveu à história acumulando poder e desconfiança. Discord acredita que os imortais como Andy e sua equipe interferem demais na humanidade. Mas o verdadeiro motor de suas ações é revelado na reta final: ela perdeu a imortalidade e fará qualquer coisa para recuperá-la.
Seu plano envolve capturar Nile, a mais jovem do grupo, cuja habilidade especial permite retirar a imortalidade de outros com um golpe. Ao ferir um imortal, ela pode torná-lo mortal. E se esse ex-imortal atacar um humano em seguida, transfere a imortalidade para esse novo hospedeiro. É essa lógica que move tanto a estratégia de Discord quanto a reviravolta mais dramática do filme.
A transferência de imortalidade e o sacrifício de Booker
Em busca de redenção após trair o grupo no primeiro filme, Booker descobre esse mecanismo de transferência de imortalidade e decide agir. Durante um treinamento, permite que Nile o fira. Em seguida, transfere seus poderes a Andy, que havia se tornado mortal no final do primeiro filme.
Na batalha final em uma instalação nuclear, Booker revela seu gesto à líder e logo em seguida se sacrifica para garantir sua fuga. Enquanto Andy retoma sua invulnerabilidade, Booker encontra sua morte definitiva, em uma despedida emocional que simboliza tanto sua culpa quanto sua redenção.
O embate final e a fuga de Discord
No clímax da história, Discord consegue capturar quase todos os membros do grupo e levá-los em um helicóptero. Apenas Andy e Quynh escapam. As duas, que antes se enfrentaram em uma luta carregada de mágoas, finalmente se entendem após um embate moral. Durante a invasão à instalação nuclear, Quynh é ferida por Nile e perde sua imortalidade. Esse momento provoca um rompimento com Discord, que a abandona. Sem mais motivos para seguir com os planos de destruição, Quynh decide abandonar a vingança.
Reconciliação e nova missão
No final, Andy e Quynh se reencontram na biblioteca secreta dos imortais, um local repleto de registros históricos sobre suas existências. Lá, deixam de lado os rancores e decidem unir forças para resgatar o restante do grupo, agora em poder de Discord. A cena final mostra as duas discutindo quem vai liderar essa missão. Elas então saem correndo em direção ao desconhecido. A tela escurece e os créditos surgem antes de qualquer conclusão, encerrando o filme com um corte abrupto.
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