The Alto Knights – Máfia e Poder retrata a intensa rivalidade entre Frank Costello e Vito Genovese, figuras centrais da máfia ítalo-americana na metade do século XX. Interpretados por Robert De Niro, os dois personagens iniciam a narrativa como amigos inseparáveis, que cresceram juntos frequentando clubes sociais e sonhando com o chamado sonho americano. O caminho dos dois, porém, se distancia com o passar dos anos, culminando em uma disputa sangrenta pelo controle da família Luciano.
O atentado que muda tudo
O filme se abre com Frank Costello sendo baleado no saguão de um prédio. Milagrosamente, ele sobrevive ao tiro na cabeça e se recusa a apontar o autor do crime. Nos bastidores, no entanto, todos sabem que a ordem partiu de Vito Genovese, seu antigo parceiro. A tentativa de assassinato escancara quem realmente é Costello: não apenas um apostador com contatos políticos, mas o líder de uma poderosa organização criminosa.
Vito volta do exílio em busca de poder
A tensão entre os dois nasce anos antes. Em 1937, Vito precisou fugir para a Itália para escapar de acusações de homicídio, deixando Frank no comando. Quando retorna aos Estados Unidos após a Segunda Guerra, acredita que recuperará naturalmente sua posição. Mas encontra resistência. A facção teme que sua ligação com o tráfico de drogas coloque todos em risco diante das duras leis contra entorpecentes. Para Vito, a negativa de Frank é uma traição imperdoável.
O jogo político e os aliados
Enquanto Frank tenta manter a máfia longe do narcotráfico, Vito mergulha no comércio ilegal de drogas e amplia seu império pela violência. Essa obsessão pelo poder o afasta de antigos aliados e intensifica a guerra contra Costello. Frank, por outro lado, prefere o jogo político. Suas conexões com juízes, senadores e até prefeitos fortalecem sua posição, mas também atraem investigações. Em um dos pontos altos do filme, ele é chamado a depor no Congresso, se recusa a responder às perguntas e acaba condenado por desacato.
O assassinato de Albert Anastasia
Um dos momentos mais marcantes é a morte de Albert Anastasia, aliado de Frank, morto a tiros em uma barbearia. O crime expõe a determinação de Vito em eliminar rivais e reforça a percepção de que não seria possível simplesmente se aposentar ou ignorar a ameaça. Para sobreviver, Costello elabora um plano que não envolve armas, mas sim a lei.
A traição que muda o rumo da máfia
Na versão apresentada pelo filme, Frank Costello entrega às autoridades informações sobre a famosa reunião de Apalachin, em 1957. O encontro, idealizado por Vito para consolidar seu poder, acaba em desastre: dezenas de mafiosos são presos e a existência de uma rede nacional do crime organizado é, pela primeira vez, reconhecida oficialmente. Embora não haja provas de que Costello realmente tenha delatado os colegas, essa versão cinematográfica reforça o contraste entre os dois: Vito guiado pela violência e Frank pela estratégia política.
O desfecho dos rivais
Após o episódio de Apalachin, a máfia sofre um duro golpe. Vito é condenado em processos ligados ao narcotráfico, enquanto Frank responde a acusações de evasão fiscal. Em um desfecho inesperado, os dois acabam dividindo a mesma cela. A convivência forçada apazigua a rivalidade e, com o passar do tempo, o ódio dá lugar a uma trégua silenciosa. Vito morre de ataque cardíaco em 1969, enquanto Frank é libertado anos depois, falecendo de causas naturais já em idade avançada.
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