Quatro anos após o sucesso do primeiro filme, Telefone Preto 2 chegou aos cinemas ampliando o universo sombrio criado por Scott Derrickson. Desta vez, a sequência mergulha de vez no sobrenatural, trazendo o retorno de Ethan Hawke como o Sequestrador, agora em uma forma espectral e ainda mais aterrorizante. O longa também dá destaque maior a Gwen, irmã de Finney, e revela conexões sombrias entre o assassino e o passado da família Blake.
O retorno do Sequestrador
O Sequestrador, morto ao final do primeiro Telefone Preto, volta neste segundo capítulo como um espírito vingativo. Diferente do homem cruel e realista do primeiro filme, ele agora é uma entidade do mal que assombra o acampamento de inverno Alpine Lake, local onde cometeu seus primeiros assassinatos.
Gwen, interpretada novamente por Madeleine McGraw, começa a ter sonhos perturbadores com três garotos assassinados nesse mesmo acampamento. Aos poucos, ela descobre que os meninos foram as primeiras vítimas do Sequestrador e que suas almas aprisionadas alimentam o poder do espírito maligno.
Nas visões, o assassino surge mais poderoso do que nunca, capaz de ferir Gwen no mundo real — algo que lembra a lógica dos pesadelos de A Hora do Pesadelo. O espírito revela que, após sua morte, foi condenado ao inferno e retornou sem qualquer traço de humanidade, movido apenas por ódio e desejo de vingança.
As habilidades de Gwen e o papel dos sonhos
Em Telefone Preto 2, Gwen assume o papel central da narrativa. Desde o primeiro filme, sabia-se que ela tinha dons psíquicos, mas o novo longa aprofunda esse aspecto. Por meio dos sonhos, ela consegue se comunicar com espíritos e até interagir com a alma de sua mãe falecida.
Essas habilidades se tornam fundamentais na luta contra o Sequestrador. Ao entrar no mundo dos sonhos, Gwen aprende a enfrentá-lo e usa suas visões para localizar os corpos das três crianças desaparecidas. Quando os meninos finalmente são encontrados e sepultados, o poder do espírito começa a enfraquecer, permitindo que Gwen e Finney (Mason Thames) tenham uma chance real de derrotá-lo.
A verdade sobre a mãe dos irmãos Blake
Um dos grandes segredos revelados no filme envolve Hope, a mãe de Finney e Gwen. Por anos, acreditava-se que ela havia tirado a própria vida, mas as visões de Gwen revelam uma verdade muito mais trágica: Hope também possuía dons mediúnicos e acabou sendo assassinada pelo Sequestrador.
Antes de morrer, Hope trabalhava como conselheira no acampamento onde o assassino — então conhecido pelo apelido de “Wild Bill” — começou sua série de crimes. Suas habilidades a levaram a descobrir a identidade do criminoso, o que a colocou em perigo. O Sequestrador a matou e forjou a cena para parecer um suicídio, apagando seus rastros e deixando a família mergulhada em culpa e mistério por anos.
Essa revelação adiciona uma nova camada à história, mostrando que o vínculo entre o assassino e a família Blake é muito mais profundo e pessoal do que parecia.
O confronto final e o encerramento da maldição
O clímax do filme acontece no acampamento, quando Gwen e Finney, com a ajuda de outros personagens, localizam os corpos das crianças e enfrentam o espírito enfurecido. Em uma sequência tensa, o Sequestrador tenta matá-los, mas Gwen, em transe, consegue enfraquecê-lo.
Sem a energia das almas que o alimentavam, o vilão é finalmente derrotado. Seu corpo espectral afunda no lago congelado, simbolizando o fim de seu domínio e a libertação das almas das vítimas.
Logo depois, Gwen ouve o toque do telefone preto, agora silencioso desde o primeiro filme. Ela atende e, do outro lado da linha, está a voz de sua mãe. Hope diz que suas habilidades são um dom, não uma maldição, e que ela e Finney podem finalmente viver em paz. O momento encerra o ciclo de dor da família e dá a Gwen a despedida que nunca teve.
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