Charlie Heller, criptógrafo da CIA vivido por Rami Malek, inicia sua jornada em Operação Vingança movido pela dor da perda da esposa Sarah em um ataque aparentemente terrorista em Londres. Ao longo da trama, o que começa como uma busca implacável por vingança se transforma em um plano calculado de justiça.
Depois de eliminar três comparsas do mercenário Horst Schiller, responsável indireto pela morte de Sarah, Charlie finalmente o confronta. No entanto, em vez de matá-lo, revela que vinha apenas ganhando tempo. Ele havia tomado controle remoto do barco de Schiller, levando-o para fora de águas internacionais, o que permitiu à Interpol prendê-lo. Com isso, expôs não apenas o criminoso, mas também uma conspiração interna na CIA liderada pelo vice-diretor Alex Moore.
A conspiração dentro da CIA
A investigação de Charlie revelou que Moore vinha conduzindo operações clandestinas há anos, sem o conhecimento do diretor da agência. Entre as ações, estavam operações de bandeira falsa para justificar interesses americanos e o uso do grupo de Schiller para executar missões ilegais. Moore chegou a ordenar a morte de um agente para encobrir suas atividades e aceitou treinar Charlie apenas para ganhar tempo e tentar eliminar suas provas.
No desfecho, Moore e seu braço direito são presos, mas o filme deixa implícito que vários outros agentes envolvidos não enfrentam qualquer punição, reforçando o tom amargo da vitória de Charlie.
Henderson e a relação inesperada
Henderson, interpretado por Laurence Fishburne, surge como mentor de Charlie no treinamento de campo, mas, em segredo, recebe ordens de Moore para matá-lo. Apesar da caçada ao redor do mundo, Henderson começa a nutrir respeito pelo ex-analista. Em um momento decisivo, Charlie opta por não matá-lo quando poderia, gesto que parece encerrar qualquer animosidade entre os dois. No final, eles se reencontram nos Estados Unidos e demonstram ter mantido uma relação de respeito mútuo.
A verdade sobre a morte de Sarah
Diferente do livro e do filme de 1981, onde a CIA tinha participação direta na morte da noiva de Charlie, em Operação Vingança, Sarah foi vítima de uma tragédia não planejada. Schiller explica que ela foi executada para convencer a polícia a permitir a fuga dos sequestradores durante um assalto mal sucedido. Embora a agência não tenha ordenado sua morte, suas conexões com os responsáveis fizeram com que a investigação fosse deliberadamente atrasada.
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