Entenda o final de O Refúgio Atômico

O desfecho da primeira temporada de O Refúgio Atômico trouxe à tona as verdadeiras intenções de Minerva. Ex-operária especializada em megaconstruções, ela arquitetou um plano audacioso: criar um suposto cenário de apocalipse nuclear para atrair bilionários a um bunker e, a partir disso, usar versões digitais deles, geradas por inteligência artificial, para desviar fortunas escondidas em complexas operações financeiras.

O alvo principal foi Falcon, magnata argentino dono de bilhões em ações, cuja versão digital convenceu o conselheiro Oswaldo a realizar negócios fraudulentos, incluindo a compra fictícia de uma empresa em Bangkok. Ao perceber o engano, Oswaldo tentou denunciar o esquema, mas acabou assassinado pelos comparsas de Minerva, garantindo que o segredo permanecesse enterrado.

O drama de Mimi e a luta de Asia por sobrevivência

Entenda o final de O Refúgio Atômico

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Paralelamente ao golpe, a narrativa se concentrou em Mimi, que sofria de uma rara doença hepática. Sem o equipamento necessário para tratá-la dentro do bunker, Asia, sua enteada, fez de tudo para mantê-la viva. Em meio ao desespero, ela uniu forças com Max, antigo rival e responsável indireto pela morte de sua irmã Ane, para tentar escapar do abrigo e buscar uma máquina de diálise no mundo exterior.

No entanto, a esperança durou pouco. Enquanto Asia organizava o plano de fuga, Mimi foi submetida a doses letais de morfina e álcool por Victoria, uma das moradoras do bunker. Sem chance de recuperação, a jovem acabou morrendo, deixando Asia devastada e Max sem o propósito inicial de sua missão.

A relação entre Max e Asia e a promessa do desconhecido

Mesmo diante da tragédia, Max decidiu seguir adiante. Movido pela ideia de que o exterior poderia oferecer uma vida melhor do que a prisão subterrânea, ele manteve o plano de abrir a porta principal. Antes da partida, ele e Asia confessaram seus sentimentos, selando uma promessa: se encontrariam novamente, caso o mundo fora do bunker fosse habitável.

A cena final mostrou Max alcançando a saída e abrindo as portas, mas o que ele encontrou do lado de fora permaneceu um mistério. Diferente de outras séries de ficção pós-apocalíptica, como Silo, a produção já havia revelado anteriormente que a suposta guerra nuclear não passava de uma simulação criada por Minerva. Por isso, o suspense não está no “o que existe lá fora”, mas sim no que Max fará com essa descoberta.

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