O Instituto encerra sua primeira temporada com um desfecho ao mesmo tempo satisfatório e melancólico. A trama dá um fechamento à jornada de Luke, mas deixa portas abertas para uma segunda temporada já confirmada. O último arco mostra as crianças do centro sendo forçadas a executar uma missão de assassinato, enquanto Luke corre contra o tempo no mundo exterior para salvar seus amigos. A união do grupo permite derrotar os responsáveis pela instituição, embora o preço seja alto, com a morte de vários personagens.
Diferenças em relação ao livro de Stephen King
Na obra original de Stephen King, o responsável pela instalação, conhecido como Sr. Smith, se apresenta às crianças e tenta justificar as ações do Instituto como forma de evitar catástrofes futuras. Luke rebate, dizendo que a tentativa de controlar o destino é falha e não justifica a tortura dos jovens com dons sobrenaturais. Já na adaptação televisiva, a discussão filosófica é reduzida. O enredo prefere apostar na ação, deixando reflexões mais profundas para a próxima temporada.
O Homem ao Telefone e sua indiferença
Uma das figuras mais enigmáticas da série é o Homem ao Telefone, que nunca se revela totalmente. No final, ele demonstra pouco pesar pela queda da instalação, já que existem outras semelhantes ao redor do mundo. A cena em que aparece brincando com duas crianças sugere que elas possuam poderes de precognição, habilidade considerada a mais valiosa. Essa diferença de status explica por que ele não se abala com a perda dos jovens telepatas e telecinéticos.
A trajetória ambígua de Sigsby
Ms. Sigsby, interpretada por Mary-Louise Parker, sobrevive e carrega consigo provas das práticas abusivas do Instituto. Seu destino, no entanto, permanece incerto. A personagem pode assumir dois caminhos: colaborar com Luke e Tim na luta contra a conspiração ou se aprofundar ainda mais no projeto que diz servir a humanidade. Essa ambiguidade garante margem para novas reviravoltas na segunda temporada.
Luke, Tim e o desafio do futuro
Apesar das perdas, Luke consegue escapar ao lado de Kalisha e alguns amigos. Ele se alia a Tim, embora perceba que o plano de resistência ainda não esteja claro. O desafio que os espera é maior, já que a conspiração parece se estender além da cidade e envolver outras instalações semelhantes. Luke, caso desenvolva ainda mais sua capacidade de precognição, pode ser a chave para antecipar tragédias e sobreviver aos novos obstáculos.
O sacrifício de Avery
Um dos momentos mais marcantes do final é a decisão de Avery. Ele opta por permanecer no Instituto para manter a conexão psíquica com os outros jovens e assim destruir a estrutura de dentro para fora. O gesto heroico representa o sacrifício pelo bem maior, ainda que reste a dúvida se teria outra saída. Embora o destino do personagem não seja totalmente esclarecido, a forte semelhança com o desfecho do livro indica que ele realmente não sobreviveu.
As mortes no desfecho
A queda do Instituto leva consigo vilões como Stackhouse e Tony, eliminados pelo contra-ataque das crianças. Já Hendricks e Sigsby conseguem escapar. O saldo final é trágico, com apenas Luke, Kalisha, Nick e George conseguindo deixar o local em segurança. O episódio fecha o ciclo da temporada, mas prepara terreno para uma narrativa ainda maior, em que novos inimigos e conspirações deverão surgir.
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