Em Mickey 17, dirigido por Bong Joon-ho e estrelado por Robert Pattinson, acompanhamos um funcionário conhecido como “descartável” — um humano clonado para executar tarefas de alto risco em um planeta hostil chamado Niflheim. O problema começa quando Mickey 18, sua próxima cópia, é criada antes de sua morte, colocando o protagonista em risco imediato e gerando um impasse político e ético entre os colonos.
Conspiração contra os creepers
No clímax da trama, Mickey 18 tenta assassinar o líder da colônia, Kenneth Marshall (Mark Ruffalo), que planeja exterminar os creepers, espécie nativa do planeta. O sequestro de um filhote da raça serve como isca para provocar um confronto mortal. Com a ajuda de Nasha (Naomi Ackie), Mickey 17 resgata o bebê e o devolve ao grupo, enquanto Mickey 18 sacrifica a própria vida, detonando um colete explosivo para matar Marshall e libertar Niflheim de seu controle.
O fim do programa de clones
Após a morte de Marshall, Nasha assume um cargo de liderança e, junto com Mickey 17, decreta o fim do programa de “descartáveis”. Em uma cerimônia simbólica, o protagonista destrói a única impressora de clones existente no planeta, proibindo definitivamente a prática em Niflheim, assim como já acontecia na Terra. Com isso, Mickey 17 se torna o último de sua linha, sabendo que, quando morrer, não haverá mais retorno.
A ameaça dos creepers era real?
A tensão final entre humanos e creepers se baseia na ameaça destes de emitir uma frequência capaz de exterminar toda a humanidade, caso o filhote não fosse devolvido. Mais tarde, Mickey descobre que o perigo era apenas um blefe. Apesar de não terem poder destrutivo total, os creepers usaram o medo como única forma de garantir a sobrevivência da própria espécie.
A motivação de Marshall
O plano genocida de Marshall se revela como parte de uma ambição ainda mais nefasta. Depois de perder uma eleição na Terra, ele liderou a missão de colonização de Niflheim para criar um território exclusivo para humanos, onde poderia exercer poder absoluto. A presença dos creepers representava, para ele, um obstáculo a ser eliminado para consolidar seu domínio.
O significado da cena de sonho
Perto do final, Mickey sonha com a impressora de clones sendo reativada por Ylfa, esposa de Marshall, que imprime uma nova versão do líder morto. Embora seja apenas um sonho, a cena simboliza o temor do protagonista de que, mesmo derrotado, o autoritarismo possa renascer na figura de outra pessoa. A impressora, nesse contexto, funciona como metáfora para ciclos políticos que insistem em se repetir.
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