A primeira temporada de Chefe de Guerra, série estrelada e produzida por Jason Momoa, chegou ao fim com um desfecho grandioso e repleto de simbolismo. O episódio final coloca em evidência o confronto entre Kamehameha e Keoua, que disputam o controle da ilha do Havaí. A guerra é marcada não apenas pela violência, mas também pela forte presença dos deuses, já que a erupção do vulcão Kīlauea influencia as escolhas dos chefes e o rumo da batalha.
Keoua acreditava estar sob a proteção da deusa Pele, o que lhe trouxe novos aliados, incluindo o chefe de Hilo. Fortalecido também pelo apoio de Maui, ele parecia invencível. No entanto, a crença de que o fogo da montanha estava ao seu lado se mostrou ilusória, já que foi justamente a força da natureza que decretou sua morte.
O papel de Ka’iana
Ka’iana, personagem central da trama, retorna para lutar ao lado de Kamehameha, apesar das tensões entre eles sobre o uso de armas de fogo. Recebendo a confiança do rei e a missão de comandar os guerreiros, ele se coloca em campo não apenas como líder militar, mas também como homem movido pela vingança, já que busca justiça pela morte de seu irmão Nāhi.
Durante a batalha, Ka’iana enfrenta de frente as forças de Keoua. Embora esperasse derrotá-lo pessoalmente, a morte do rival veio pelas mãos da própria lava, que consumiu o chefe inimigo diante de todos, desmentindo a ideia de que ele tinha o favor divino.
Mulheres em combate
Um dos destaques do final foi a participação feminina na guerra. Ka’ahumanu assume um papel de liderança e mostra sua importância estratégica. Além dela, Heke também ganha relevância ao enfrentar Opunui, o brutal representante de Maui. Após ser salva por Ka’ahumanu, Heke consegue se vingar da violência que havia sofrido, executando o inimigo com as próprias mãos em uma cena carregada de emoção e brutalidade.
O desfecho e suas consequências
Com a morte de Keoua e a vitória de Kamehameha, o caminho está aberto para a unificação das ilhas havaianas sob seu domínio. No entanto, a celebração não oculta tensões futuras. Muitos guerreiros aclamam Ka’iana, o que gera um clima de desconfiança em relação à fidelidade entre ele e o rei. Além disso, a relação próxima entre Ka’iana e Ka’ahumanu promete trazer complicações políticas e pessoais.
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