O final de Até o Último Samurai apresenta confrontos diretos, revelações sobre antigas rivalidades e desdobramentos políticos que moldam o futuro da trama. A narrativa se passa em 1878, período posterior à Restauração Meiji, quando a influência dos samurais havia diminuído e muitos deles lutavam para sobreviver em um Japão em transformação. A série adapta o romance de Shogo Imamura, que também serviu de base para o mangá que inspirou a produção da Netflix.
O verdadeiro propósito do torneio Kodoku

O torneio Kodoku é apresentado aos samurais como uma oportunidade para retomarem seu valor por meio de um desafio que premia o último sobrevivente com uma quantia bilionária. Os participantes percorrem o trajeto de Kyoto a Tóquio, passando por checkpoints onde devem entregar etiquetas retiradas dos rivais derrotados. Entretanto, o enredo revela que a competição é parte de uma conspiração conduzida por Kawaji, chefe da polícia nacional, que deseja eliminar os samurais por considerá-los obstáculos ao avanço político e industrial do país. Enquanto financistas da elite assistem ao torneio como forma de entretenimento, Kawaji aproveita o caos para fortalecer sua própria ascensão dentro do governo.
A rivalidade entre Shujiro e Bukotsu

A disputa entre Shujiro e Bukotsu marca o ponto mais intenso do episódio final. Os dois se enfrentaram no passado, durante a Guerra Boshin, quando Shujiro deixou o rival ferido no campo de batalha. Alimentado pela obsessão por vingança, Bukotsu foi preso e posteriormente libertado para participar do Kodoku, transformando sua brutalidade em motivação para confrontar Shujiro novamente. No clímax da temporada, os dois duelam em meio a uma estrutura repleta de fogos de artifício, resultando na morte de Bukotsu e encerrando um ciclo de violência que atravessou anos.
Os segredos envolvendo Kyojin e o papel de Gentosai

As alianças aparentes começam a ruir quando Kyojin revela intenções ambíguas. Até então aliado de Shujiro, Iroha e Futaba, ele admite ter enviado Gentosai para caçá-los. Gentosai, antigo mestre da escola onde os irmãos treinavam, carrega uma missão imposta por seu próprio mentor: eliminar os discípulos que abandonaram o rigoroso código de treinamento. Mesmo enfrentando Iroha, Sansuke e Shikura ao mesmo tempo, o veterano demonstra força significativa, deixando claro que sua participação no novo arco da história ainda terá peso.
As manobras políticas e o caminho para a próxima fase
A morte do Ministro Okubo, arquitetada por Kawaji, altera de forma definitiva o cenário político da série. Com a eliminação do superior, Kawaji ganha espaço para impulsionar sua visão autoritária, antes rejeitada pelo governo. Ao receber a notícia do assassinato por meio de um telegrama, Shujiro percebe a gravidade da situação, principalmente porque passa a ser convocado para seguir até Tóquio, onde os próximos confrontos políticos e militares parecem inevitáveis. Enquanto isso, outros participantes do Kodoku reforçam seus treinamentos, indicando que a jornada para Tóquio será marcada por novos duelos e alianças imprevisíveis.
O significado do último olhar

O desfecho encerra com Shujiro cruzando o olhar com Kawaji, prenunciando um confronto direto entre os dois. Esse encontro silencioso representa o ponto de transição entre a conclusão do primeiro ciclo narrativo e o início de uma nova fase, já que o torneio continua em andamento e rivalidades internas seguem se intensificando. A série termina com a indicação de que esta é apenas a primeira etapa da história, mantendo em aberto o destino dos sobreviventes e o futuro político do Japão retratado na trama.
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