O piloto assassino interpretado por Mark Wahlberg, o mistério de uma conspiração interna nos Estados Unidos e um voo que se transforma em luta pela sobrevivência. Ameaça no Ar, novo filme dirigido por Mel Gibson, entrega um suspense repleto de reviravoltas, ação intensa e uma morte brutal que encerra a trama com um impacto memorável.
A seguir, destrinchamos os principais acontecimentos do filme e explicamos o que, de fato, aconteceu no desfecho eletrizante da trama.
Daryl, o piloto que nunca deveria estar ali
O centro da trama é Daryl, vivido por Mark Wahlberg. À primeira vista, ele parece ser apenas o piloto responsável por transportar o contador Winston (Topher Grace), uma testemunha-chave contra um poderoso chefão do crime, até Anchorage. A bordo também está a agente federal Madolyn Harris (Michelle Dockery), encarregada de garantir a segurança do transporte.
No entanto, tudo muda quando Winston encontra uma identificação do verdadeiro piloto escondida sob o assento. Daryl não é quem diz ser: ele é, na verdade, um assassino contratado pela máfia para matar Winston antes do julgamento. Pouco depois, Madolyn também começa a desconfiar, ao notar sangue no pescoço do suposto piloto.
A luta pela sobrevivência a bordo
Depois da revelação da verdadeira identidade de Daryl, a tensão toma conta da cabine. Um confronto se inicia quando Madolyn consegue imobilizá-lo com um taser e o prende no fundo do avião. Porém, o problema seguinte é maior: nem ela, nem Winston sabem pilotar.
Com a ajuda de Van Sant, uma colega da agente, Madolyn entra em contato com Hasan, um piloto que, por rádio, orienta os procedimentos básicos para manter o avião no ar. No entanto, Daryl consegue se libertar. Em mais uma sequência de violência, ele esfaqueia Winston e tenta enforcar Madolyn. A reviravolta vem quando Winston, mesmo gravemente ferido, consegue libertar a agente, que imobiliza Daryl novamente.
O vilão ressurge e encontra um fim violento
Enquanto se prepara para pousar a aeronave, Madolyn é atacada mais uma vez por Daryl, que demonstra uma resistência quase sobre-humana. Ele sobrevive a um disparo de pistola sinalizadora, a múltiplos tiros e até a uma pancada com extintor. Mesmo assim, ela consegue completar a aterrissagem em Anchorage. Quando o avião para, Daryl é lançado para fora da aeronave e atropelado por um caminhão dos bombeiros. Seu corpo é esmagado por um segundo veículo, encerrando de forma definitiva sua trajetória violenta.
A verdadeira ameaça estava em terra
Com Winston ferido e sendo levado para uma ambulância, Madolyn acredita que o perigo acabou. No entanto, ao observar a movimentação de um paramédico suspeito, ela percebe que ainda há um elo da conspiração em ação. O homem, disfarçado de socorrista, tenta sufocar Winston dentro da ambulância. Madolyn age rápido, entra no veículo e atira, impedindo a execução.
O que ela descobre em seguida é ainda mais perturbador. O diretor da agência onde trabalha, Colebridge (Paul Ben-Victor), era o verdadeiro traidor. Ele estava recebendo propina do mafioso Moretti para sabotar o transporte da testemunha. A confirmação veio quando ele, distraidamente, revelou estar em Sanctity, Massachusetts — o mesmo local que Winston havia mencionado como destino de pagamentos mensais da máfia. Com isso, Madolyn liga os pontos e denuncia o diretor.
Um passado que ainda assombra Madolyn
Ao longo do filme, o público também descobre um trauma que Madolyn carrega: a morte de uma informante chamada Maria, que ela havia deixado sozinha durante o banho. Um assassino do cartel aproveitou a chance e jogou um coquetel molotov pela janela, matando Maria. Esse erro custou à agente sua confiança no trabalho de campo, e Daryl usa essa informação durante o voo para desestabilizá-la.
Essa informação, claro, não surgiu por acaso. Colebridge, o diretor corrupto, também havia repassado ao inimigo o histórico pessoal de Madolyn, aumentando a vulnerabilidade da missão.
O destino de Van Sant
Outra peça importante no quebra-cabeça é Van Sant (Leah Remini), agente que ajudou Madolyn a entrar em contato com Hasan e que estava a caminho de Anchorage. Inicialmente, Madolyn suspeita que ela possa ser a traidora, mas Van Sant morre em um acidente de carro antes de chegar ao destino.
Mais tarde, fica claro que sua morte não foi casual. Acreditando que ela era a informante, Madolyn compartilha sua suspeita com Colebridge, que então repassa a informação a Moretti. Isso resulta em um atentado fatal contra Van Sant. A tentativa de culpar a agente falha, no entanto, pois Madolyn já havia descoberto a verdadeira identidade do traidor.
Um toque de leveza: o reencontro com Hasan
Em meio a tantas mortes e traições, Ameaça no Ar encerra com uma nota curiosamente leve. Hasan, o piloto que ajudou Madolyn a aterrissar o avião, aparece na pista para recebê-la. Durante o voo, ele havia flertado persistentemente com a agente, sugerindo um encontro após o pouso. Ao vê-lo, Madolyn esboça um raro sorriso — talvez um sinal de que, depois de tanto caos, ela esteja aberta a um recomeço.
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