Alien: Romulus, dirigido por Fede Álvarez, é o mais novo capítulo da icônica franquia criada por Ridley Scott. Ambientado entre os eventos de Alien, o Oitavo Passageiro e Aliens: O Resgate, o filme apresenta um novo grupo de jovens colonos que, ao tentar escapar de uma vida de exploração em uma colônia de mineração, se deparam com uma estação espacial abandonada. O que parecia ser a chance de recomeçar, rapidamente se transforma em um pesadelo, reacendendo o terror dos xenomorfos e conectando a narrativa diretamente às descobertas feitas em Prometheus.
A ameaça no espaço e o peso da Weyland-Yutani
Os protagonistas descobrem que a estação já havia sido palco de experimentos conduzidos pela corporação Weyland-Yutani, que tentava usar os xenomorfos como ferramenta científica. O androide Rook, oficial de ciências da nave Renaissance, revela que sua missão era recuperar o parasita alienígena para desenvolver o composto Prometheus 5. O objetivo declarado seria aprimorar a humanidade, criando resistência a doenças e adaptando o corpo humano para sobreviver em ambientes hostis. Na prática, porém, a empresa seguia a velha lógica da franquia: sacrificar vidas humanas em nome do lucro e da sobrevivência corporativa.
O efeito do composto Prometheus
Entre as vítimas da tragédia está Kay, que, em uma tentativa desesperada de sobreviver, injeta em si mesma a fórmula. A substância, descendente direta do misterioso “black goo” apresentado em Prometheus, altera seu organismo e acelera uma gravidez anômala. O resultado é o nascimento de uma criatura híbrida, meio humana e meio xenomorfa, que rapidamente mata Kay e deixa Andy, o androide que acompanhava a equipe, gravemente danificado.
A luta contra o híbrido
A protagonista Rain assume o papel de resistência final. Assim como Ripley em momentos decisivos da saga, ela enfrenta o monstro híbrido sozinha. Em uma batalha intensa, consegue atrair a criatura até a baía de carga e a expulsa para o espaço, repetindo o gesto clássico que marcou o desfecho do primeiro filme da franquia. No entanto, como o próprio enredo sugere, o fato de o ser híbrido ter sido lançado no vazio não significa necessariamente seu fim, já que a história mostrou que os xenomorfos podem sobreviver em condições extremas.
O futuro incerto de Rain e Andy
Após o confronto, Rain coloca Kay em criostase, ainda sem saber da transformação que já a havia condenado, e faz o mesmo com Andy, prometendo que irá consertá-lo. Apesar de sua decisão, o dilema persiste: o planeta Yvaga III, destino da nave, não permite a presença de sintéticos. O filme encerra com Rain registrando um diário de bordo, em uma clara homenagem ao final de Alien, o Oitavo Passageiro, deixando dúvidas sobre seu futuro e o de seu “irmão” artificial.
O simbolismo da relação entre Rain e Andy
Um dos pontos mais fortes de Alien: Romulus é a relação entre Rain e Andy. Ao contrário da maioria dos androides da franquia, cuja programação costuma colocá-los em conflito com os humanos, Andy estabelece um vínculo familiar genuíno com a protagonista. Rain o vê como um irmão mais novo, reforçando a importância dos laços afetivos em meio ao caos. Essa dinâmica contrasta diretamente com a visão fria e utilitarista de Rook, tornando a relação central para a narrativa e para a humanidade do enredo.
Confira também:
- Os melhores filmes da Marvel e da DC
- Séries que você precisa assistir se gostou de Virgin River
- Séries que você precisa assistir se gostou de 1992
- K-Dramas que você precisa assistir se gostou de Meninos Antes de Flores
- Séries que você precisa assistir se gostou de Irracional