A Seita, novo longa dirigido por Jordan Scott, acompanha Ben Monroe (Eric Bana), um psicólogo social americano que vive em Berlim e pesquisa a força da consciência coletiva e os mecanismos de manipulação de grupos. Enquanto escreve seu novo livro, ele não imagina que sua própria filha, Mazzy (Sadie Sink), recém-chegada à cidade, será seduzida por uma comunidade liderada pela carismática e perigosa Hilma (Sophie Rois).
A trama mistura investigação, drama familiar e tensão psicológica, ao explorar como pessoas vulneráveis podem ser capturadas por discursos que prometem pertencimento e redenção.
Como Mazzy é envolvida pelo grupo
Logo após sua chegada, Mazzy conhece Martin, um jovem aparentemente gentil que a apresenta a um coletivo ambientalista. Na prática, trata-se de uma fachada para os rituais de Hilma, que prega a entrega da vida em nome da regeneração da Terra.
Fragilizada pela separação dos pais e ressentida com o passado do pai, Mazzy encontra no grupo um espaço de acolhimento, o que facilita a manipulação. O mesmo aconteceu com Lotte, jovem que antes dela havia sido conduzida ao sacrifício no lago, enchendo os bolsos de pedras e se afogando sob orientação da líder.
O papel de Hilma e sua estratégia
Hilma enxerga em Ben uma peça-chave para dar legitimidade e visibilidade internacional ao culto. Por isso, instrui Martin a se aproximar de Mazzy para atraí-la. O que parecia um encontro casual na estação de trem, na verdade, havia sido planejado.
Outro elo crucial é Nina (Sylvia Hoeks), criminóloga que se aproxima de Ben, mas que desde a infância faz parte do grupo. A revelação de que ela atuava como infiltrada reforça como a seita estruturava seus planos a longo prazo.
A virada dramática
O ponto de ruptura acontece quando Mazzy é levada inconsciente ao lago para repetir o destino de Lotte. Nesse momento, Ben percebe que o perigo é real e, ao deduzir o local do ritual, corre para resgatar a filha.
A cena em que ele mergulha para salvar Mazzy não é apenas um clímax de suspense, mas também um acerto de contas com sua própria culpa: anos antes, ele havia congelado diante do risco de afogamento da filha, episódio que marcou o fim de seu casamento.
O destino de Hilma e do culto
Enquanto Ben consegue impedir a morte de Mazzy, o grupo entra em colapso. Sob ordens da líder, Nina se sacrifica pelo fogo e arrasta outros seguidores para a morte coletiva. Hilma, porém, consegue escapar, evitando o mesmo fim.
O desfecho sugere que a ameaça está longe de acabar. Em uma última cena, vemos a filha de Max assistindo a um vídeo de Hilma online, indicando que a líder ainda mantém sua capacidade de sedução e pode continuar recrutando novas vítimas.
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