O filme A Lista da Minha Vida, adaptação da obra de Lori Nelson Spielman, acompanha Alex em um desafio inesperado deixado por sua mãe Elizabeth após sua morte. Para receber a herança, a jovem precisa concluir até o fim do ano uma lista que ela mesma escreveu na adolescência, com doze desejos que iam desde tarefas simples até conquistas emocionais profundas. A proposta, que parecia ingênua no início, transforma-se em um processo de autoconhecimento, revelações familiares e amadurecimento.
A herança escondia mais do que bens materiais
O mistério sobre o que Alex herdaria da mãe só é revelado no final do filme. Depois de cumprir todos os itens, exceto o de “encontrar o verdadeiro amor”, ela descobre que receberá a casa da família. Mais do que um imóvel, o gesto representa um vínculo afetivo, já que Elizabeth sabia que a filha era a mais sentimental dos irmãos. Para garantir que Alex não fosse sobrecarregada, a mãe também deixou um fundo destinado à manutenção da propriedade. Esse desfecho mostra que a herança tinha menos a ver com bens e mais com a preparação emocional de Alex para seguir em frente.
O reencontro com o pai biológico traz respostas dolorosas
Durante o cumprimento da lista, Alex descobre que sua mãe teve um caso extraconjugal e que seu pai biológico é o músico Johnny Alvarez. Com a ajuda de Brad, o advogado responsável pelo testamento, ela viaja até Vermont para conhecê-lo. O encontro, embora emocionante, é marcado por frustração. Johnny admite que chegou a observar Alex de longe em sua infância, mas não teve coragem de se aproximar. A tentativa de reconciliação termina sem continuidade, já que o músico não aparece no dia seguinte para reencontrá-la. Esse episódio simboliza uma verdade dura: algumas respostas familiares não trazem conforto, apenas cicatrizes que precisam ser aceitas.
O relacionamento com Brad ganha força
Ao longo do processo, Brad deixa de ser apenas o advogado que administra a herança para se tornar o principal apoio de Alex. Ele a incentiva em cada etapa, participa de suas conquistas e mostra interesse genuíno por sua vida. No fim, Alex percebe que os quatro critérios de “amor verdadeiro” deixados por sua mãe se aplicam a ele: gentileza, confiança, incentivo ao crescimento pessoal e possibilidade de formar uma família. A revelação vem acompanhada de uma cena simbólica, quando ela, após um acidente de carro em frente à casa dele, finalmente declara seus sentimentos. O casal sela a relação em um beijo de Ano Novo, agora dentro da casa herdada, cercados pela família.
As tensões familiares encontram algum equilíbrio
A relação de Alex com o pai adotivo Samuel e com os irmãos também ganha espaço no final do filme. O distanciamento que ela nutria por Samuel começa a se dissolver quando percebe, com a ajuda da família, que ele sempre esteve presente, ainda que de forma menos calorosa que sua mãe. Já o irmão Julian, que carregava ressentimentos desde a infância, admite que sentia ciúmes da relação próxima entre Alex e Elizabeth. Esse desabafo permite uma reconciliação, reforçando a ideia de que a lista não serviu apenas para conceder uma herança, mas para restaurar laços e cicatrizar feridas.
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