A terceira temporada de A Diplomata, série política da Netflix estrelada por Keri Russell, encerrou com uma reviravolta digna dos melhores thrillers de espionagem. O episódio final revelou segredos escondidos, alianças perigosas e um roubo que pode colocar o mundo à beira de uma guerra nuclear.
A morte do presidente e a ascensão de Grace Penn
A temporada começa com a morte do presidente William Rayburn (Michael McKean), evento que muda completamente a dinâmica política dos Estados Unidos. Com sua saída repentina, a então vice-presidente Grace Penn (Allison Janney) assume o cargo mais alto do país. A transição, porém, vem acompanhada de desconfiança. Kate Wyler (Keri Russell), embaixadora dos EUA no Reino Unido, e seu marido, Hal Wyler (Rufus Sewell), descobrem que foi a própria Penn quem ordenou a explosão do navio britânico HMS Courageous, tragédia que matou dezenas de cidadãos do Reino Unido.
Mesmo com a tensão crescente, Hal é surpreendentemente nomeado vice-presidente, deixando Kate de fora do posto que ela mesma cobiçava. O novo cargo coloca o casal em lados opostos da política e intensifica o distanciamento entre eles — tanto emocional quanto ideológico.
O submarino russo e a ameaça do Poseidon
Enquanto Kate tenta equilibrar seu papel diplomático e seu conturbado casamento, surge uma nova crise internacional. Um submarino russo desaparece próximo à costa britânica, levando a bordo uma arma nuclear conhecida como Poseidon — um torpedo capaz de causar destruição em escala apocalíptica.
A presidente Penn decide agir por conta própria e envia drones americanos para fotografar o submarino, violando o território britânico. As imagens servem de prova para convencer o primeiro-ministro Nicol Trowbridge (Rory Kinnear) de que a ameaça é real. A tensão entre as potências aumenta, e Kate propõe uma solução diplomática: encapsular o submarino e o Poseidon em concreto, mantendo a arma fora de alcance e evitando um conflito global.
A traição de Hal e o verdadeiro plano americano
No entanto, o que parecia uma vitória diplomática rapidamente se transforma em um golpe devastador. Após o acordo ser selado, Kate descobre que o Poseidon desapareceu misteriosamente. Seu amante e espião britânico, Callum Ellis (Aidan Turner), revela que os russos não haviam recuperado o torpedo. A verdade é ainda mais chocante: o próprio governo americano, liderado por Penn e auxiliado por Hal, havia roubado a arma durante a operação secreta.
O plano de Hal e Penn era simples e perigoso. Ao tomar posse do Poseidon, os Estados Unidos garantiriam uma vantagem estratégica sobre outras potências, ao mesmo tempo em que deixariam o Reino Unido acreditando que a situação estava sob controle. A traição, se descoberta, poderia significar uma declaração de guerra.
A relação de Kate e Hal em ruínas
Em meio à crise internacional, o casamento de Kate e Hal entra em colapso definitivo. Após uma breve reconciliação, ela percebe que o marido, além de manipulador, é cúmplice de um dos maiores crimes políticos da história recente. A cena final, carregada de tensão, mostra Kate horrorizada ao entender a extensão da traição. Hal, ciente de que foi descoberto, sussurra para Penn: “Ela sabe.”
O gesto marca o ponto de ruptura do casal e deixa o futuro da relação em aberto. Embora Hal tente manter as aparências, fica claro que o amor entre os dois não resiste ao peso das mentiras e da ambição.
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