A segunda temporada de Ninguém Quer aprofunda o relacionamento de Noah (Adam Brody) e Joanne (Kristen Bell), que deixam para trás a fase de encantamento e enfrentam o peso da convivência real. O casal precisa lidar não apenas com a aprovação da comunidade judaica e da família de Noah, mas também com as próprias dúvidas sobre o futuro. O grande conflito da temporada gira em torno da conversão religiosa de Joanne, questão que domina boa parte da narrativa e culmina em um desfecho emocionante e revelador.

Ao longo dos episódios, Noah pressiona a companheira a se converter ao judaísmo, ainda que tente disfarçar a cobrança. Joanne, por sua vez, se mostra dividida entre o amor e o desejo de permanecer fiel à própria identidade. No episódio final, as tensões acumuladas explodem quando ela é despejada e decide se mudar com Noah, o que reacende a discussão sobre a fé e os limites do relacionamento.
O rompimento e a reconciliação

Durante a festa de noivado de Morgan e Dr. Andy, Noah e Joanne tentam manter as aparências, mas o clima de fingimento não se sustenta. Enquanto ela acredita que o namorado não tem mais certeza sobre o futuro dos dois, ele chega à conclusão oposta: acha que o relacionamento ficou difícil demais.
Após uma conversa com o amigo Sasha, Noah decide encerrar a relação. A separação acontece em meio à celebração, deixando Joanne desolada e sozinha. No entanto, como já havia ocorrido na primeira temporada, o casal não demora a perceber que ainda existe algo forte entre eles. Noah volta atrás e declara que não se importa mais com a conversão, reconhecendo em Joanne sua alma gêmea. Ela, emocionada, dá a entender que está pronta para abraçar a fé judaica, embora essa decisão definitiva deva ser explorada apenas na terceira temporada.
Morgan rompe o noivado e descobre sua força

Morgan (Justine Lupe), irmã de Joanne, protagoniza um dos arcos mais intensos do final da temporada. Após se envolver com seu terapeuta, o Dr. Andy (Arian Moayed), ela aceita um pedido de casamento precipitado, fruto de insegurança e carência emocional. Contudo, o relacionamento rapidamente se revela tóxico. Andy manipula as fragilidades da noiva, usando informações confidenciais das sessões de terapia para controlá-la.
Durante o noivado, Morgan tenta romper, mas é convencida a continuar. A virada acontece quando sua mãe, Lynn, intervém com uma conversa franca, despertando na filha a coragem necessária para se libertar. Morgan finalmente termina o relacionamento e admite que aceitou o pedido por se sentir atrasada em relação à irmã. É um dos momentos mais catárticos do episódio e consolida o amadurecimento da personagem.
Esther e Sasha chegam ao limite

Outro casal importante, Esther (Jackie Tohn) e Sasha (Timothy Simons), também enfrenta uma crise profunda. Desde a primeira temporada, o relacionamento deles revela um desequilíbrio: ela carrega o peso das responsabilidades domésticas e emocionais, enquanto ele se contenta com gestos mínimos de esforço.
No episódio final, durante a mesma festa, Esther admite que o casamento não está funcionando e que precisa de um tempo para se redescobrir fora da relação. É uma cena de ruptura, mas também de autoconhecimento. Sua trajetória funciona como espelho para Joanne, que começa a enxergar com mais clareza seus próprios impasses.
A descoberta de Joanne sobre sua identidade

O momento mais simbólico do final ocorre na conversa entre Esther e Joanne. Ao ouvir da cunhada que talvez já seja “judia de coração”, Joanne percebe que a conversão não precisa ser apenas uma formalidade religiosa, mas uma expressão autêntica de pertencimento. Essa epifania redefine a jornada da protagonista e dá novo significado à sua relação com Noah.
Esther reforça que a espiritualidade é um sentimento, não uma exigência. “Com ou sem Noah, você já é judia”, diz ela. A frase serve de gatilho para a reconciliação entre os protagonistas e encerra a temporada em tom de esperança.
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