A segunda temporada de Andor chegou ao fim com episódios que não apenas encerram o arco de Cassian Andor, como também fazem uma ponte direta com Rogue One, preparando o terreno para a luta decisiva contra o Império. A trama se encerra com uma narrativa densa, emocional e política, abordando os custos pessoais e coletivos da resistência. A seguir, destrinchamos os principais pontos desse desfecho poderoso.
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Cassian Andor: o início do fim
Cassian Andor é o epicentro dramático do encerramento da série. Após anos de fuga, infiltrações e perdas, ele finalmente abraça seu papel na Rebelião. Sua jornada culmina com a descoberta do projeto da Estrela da Morte, cuja informação é passada ao comando rebelde — um elo direto com sua primeira cena em Rogue One.
A missão final de Cassian envolve resgatar Kleya em Coruscant, enfrentando uma operação imperial violenta. Ele retorna a Yavin IV como herói silencioso e parte logo em seguida para sua próxima tarefa: descobrir mais sobre Galen Erso. Esse é o momento em que a série o entrega ao destino que conhecemos. Mas seu legado, descobrimos, vai além da própria vida.
A herança de Cassian: um novo começo
A cena final da temporada, ambientada no planeta rural Mina-Rau, revela Bix segurando um bebê enquanto observa o nascer do sol. A ausência de diálogos não diminui o impacto: fica subentendido que a criança é filha de Cassian. Esse desfecho adiciona uma camada emocional à história, mostrando que, mesmo após sua morte em Rogue One, Cassian deixa algo duradouro — uma nova vida, uma nova esperança.
Luthen Rael: o arquiteto que se destruiu
Luthen Rael, uma das figuras mais complexas da série, encerra sua trajetória em tragédia. Apesar de ser o primeiro rebelde a entender a dimensão do projeto imperial, Luthen se vê isolado, desacreditado por seus pares, e traído pelo próprio senso de missão. Sua frase “tenho amigos em todos os lugares” se transforma em ironia amarga, já que, ao fim, não resta ninguém para confiar.
Preso por Dedra Meero ao tentar destruir evidências, Luthen é colocado sob suporte de vida em um hospital imperial. Kleya, sua fiel aliada, relembra sua história conjunta com ele e, em um gesto de proteção e luto, o mata antes que possa ser forçado a delatar a Rebelião. A morte de Luthen representa o alto custo de uma resistência pautada pelo sigilo e pela desconfiança.
Kleya Marki: o coração silencioso da Rebelião
Pouco explorada nas primeiras temporadas, Kleya assume o protagonismo emocional no final da série. Após a perda de Luthen, ela precisa enfrentar um vazio que transcende a estratégia militar. Em Yavin IV, recebe o apoio de Vel Sartha, mas carrega sozinha o fardo de ter perdido não apenas seu mentor, mas também a figura mais próxima de uma família.
Kleya representa uma faceta muitas vezes ignorada em histórias de guerra: a do sobrevivente que precisa encontrar um novo propósito depois que a luta perde seu eixo.
Dedra Meero: o preço da ambição
Dedra Meero, oficial do ISB, termina sua trajetória de forma simbólica e cruel. Sua obsessão por Luthen a leva a ultrapassar os limites de sua autoridade, acessando arquivos confidenciais sobre o projeto da Estrela da Morte. Isso a torna suspeita de traição, e Orson Krennic, em uma reviravolta digna de sua frieza imperial, a acusa de espionagem.
Sem perdão ou investigação adequada, Dedra é enviada para uma prisão semelhante à que Cassian escapou na primeira temporada. Sua queda é um retrato da máquina imperial: mesmo seus agentes mais leais não estão a salvo de serem descartados.
Mon Mothma: a face pública do sacrifício
Mon Mothma, agora exilada em Yavin, lida com as consequências de sua decisão de abandonar a vida senatorial. A série mostra, de forma sutil, os efeitos colaterais em sua família: um breve plano revela seu ex-marido, Perrin, visivelmente abatido, entregando-se ao álcool e à decadência emocional. É um lembrete de que a luta pela liberdade cobra preços mesmo daqueles que não empunham armas.
Bix Caleen: entre o amor e a sobrevivência
Após fugir da Rebelião por temer que seu amor por Cassian o afastasse da causa, Bix ressurge na cena final como símbolo de continuidade. Sua presença com o bebê nos braços indica que, mesmo com as perdas, há esperança em renascer. É um momento de resiliência, e também de melancolia, pois Cassian jamais saberá do filho que deixou para trás.
A Rebelião antes da vitória
A temporada também mostra o fortalecimento da Aliança Rebelde, com o estabelecimento da base em Yavin IV e o início da consolidação de forças. Bail Organa, em sua última aparição, resume bem o espírito do momento ao dizer: “Se eu for cair, que seja lutando.” Sua fala ressoa com o destino de Alderaan e o papel vital de Leia.
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