A conclusão da segunda temporada de A Roda do Tempo trouxe uma série de eventos impactantes, consolidando o papel de Rand como o Dragão Renascido e preparando o terreno para a próxima fase da saga. A batalha final em Falme contra os Seanchan e os Filhos da Luz serviu como palco para o desfecho de diversas tramas e trouxe mudanças significativas em relação aos livros de Robert Jordan.
O confronto final e o destino de Rand
O episódio final da temporada começou exatamente de onde o anterior parou: com os personagens principais mergulhados em uma guerra total. No centro do conflito, Rand enfrentou e derrotou tanto Lorde Turak quanto Ishamael, eliminando uma grande ameaça e solidificando sua identidade como o Dragão Renascido diante da população de Falme.
Nos livros, essa revelação acontece com Rand lutando contra Ishamael nos céus, mas a série optou por um desfecho mais direto, com Rand vencendo o vilão com um único golpe no topo de uma torre. Outro detalhe alterado foi a manifestação do fogo profético: ao invés de Rand canalizar o poder, Moiraine cria um dragão flamejante nos céus, simbolizando sua ascensão. Além disso, a marca da garça gravada na mão de Rand cumpre uma parte da profecia, sugerindo que mais mudanças físicas estão por vir em sua jornada.
Mortes significativas e mudanças na adaptação
O final da temporada também trouxe a morte de seis personagens que têm diferentes destinos nos livros: Ishamael, Lorde Turak, Ingtar Shinowa, Renna, Geofram Bornhald e Hopper. Algumas dessas mortes eram esperadas, já que Ingtar, Geofram e Turak também perdem a vida no confronto final de The Great Hunt, livro no qual a temporada se baseia. No entanto, a série fez algumas adaptações importantes.
Nos livros, Ingtar é revelado como um Amigo das Trevas que busca redenção antes de morrer, mas a série apenas insinuou essa conexão, sem confirmá-la. Já Geofram Bornhald, que nos livros é morto pelos Seanchan, na série acaba sendo morto por Perrin, alterando sua trajetória e as possíveis repercussões desse evento.
Outra mudança marcante foi a morte precoce de Renna, que nos livros sobrevive até o décimo volume, The Crossroads of Twilight. Entretanto, como sua presença não tem grande impacto no enredo principal, sua morte pelas mãos de Egwene não representa uma grande ruptura na narrativa. Por outro lado, a morte do lobo Hopper, um companheiro essencial para Perrin nos livros, pode alterar significativamente o arco do personagem.
Mat e o Chifre de Valere: conexão com o futuro da saga
Outro momento crucial do final da temporada foi Mat Cauthon tocando o Chifre de Valere. Esse evento, um dos mais icônicos de The Great Hunt, convocou os Heróis do Chifre, espíritos lendários que aparecem para ajudar no combate. A série trouxe um acréscimo inesperado ao revelar que Uno Nomesta se tornou um dos Heróis do Chifre após sua morte, algo inexistente nos livros.
Esse momento reforça a conexão de Mat com esses espíritos e sugere que ele poderá chamá-los novamente no futuro, especialmente durante a Última Batalha, um evento profetizado na saga. Além disso, a série introduziu a ideia de que Mat pode ter memórias de vidas passadas devido ao chá que ingeriu, um detalhe que pode influenciar seu desenvolvimento nas próximas temporadas.
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